O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) condenou na quarta-feira (10) a morte de crianças palestinas como consequência da repressão israelense nos territórios ocupados.
As últimas crianças vítimas de ataques com uniformes sionistas foram relatadas nos territórios de Nablus e Hebron, elevando para 20 o número de jovens mortos na Cisjordânia até o momento neste ano de 2022.
A este respeito, o escritório da Unicef para a Palestina expressou na plataforma Twitter que toda criança tem direito à vida e a estar livre da violência e da repressão.
قتل اليوم طفلان في #الضفة_الغربية . فتى يبلغ من العمر 16 عاماً في مدينة نابلس وفتى يبلغ من العمر 16 عاماً في مدينة الخليل. منذ بداية العام قتل 20 طفلاً في الضفة الغربية. لكل الطفل الحق في الحياة والحماية وعدم تعريضه للعنف. #الطفل هو طفل https://t.co/Yo1BX7Ac0g
— UNICEF Palestine (@UNICEFpalestine) August 9, 2022
Acrescentaram que muitas crianças testemunharam este conflito por muito tempo, "eles não conheceram nada além de guerra, conflito e violência". A maioria vive com o impacto psicológico a longo prazo em sua saúde mental", disse a agência em seu site oficial.
A propósito, eles conclamaram as partes envolvidas a fazer todo o possível para evitar mais violência. "Outro conflito só trará mais sofrimento e tristeza. Uma solução duradoura para este conflito deve ser encontrada", enfatizaram eles.
Neste sentido, a representante da UNICEF para a Palestina, Lynn Hastings, visitou a Faixa de Gaza para testemunhar e avaliar o recente impacto sobre as crianças e suas famílias após a ofensiva de mísseis de Israel no território.
@LelmiU Special Representative to @UNICEFpalestine was in the #GazaStrip for the past two days to witness the impact on #children and oversee UNICEF immediate humanitarian response for children and their families. @LynnHastings
— UNICEF Palestine (@UNICEFpalestine) August 9, 2022
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Enquanto isso, o Ministro do Desenvolvimento Social da Palestina, Ahmed Majdalani, denunciou que as violações praticadas sistematicamente por Israel, além de deixar incontestáveis sequelas nas crianças, privam-nas de viver em segurança e com acesso aos seus direitos básicos.
Segundo o Ministério da Saúde da Palestina, soldados sionistas mataram 355 palestinos e feriram 16.500 outros em 2021, incluindo 87 menores, 60 mulheres e 18 pessoas idosas.
Traduzido por: Flávia Chacon