O candidato a deputado federal Anthony Garotinho (União) teve revogada a decisão que restabeleceu os seus direitos políticos e retirou as consequências pela condenação por improbidade administrativa em processos sobre fraudes envolvendo o projeto Saúde em Movimento, na época em que era secretário de estado do governo do Rio de Janeiro.
A mudança de decisão ocorreu após uma ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) demonstrar que não competia ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) proferir a decisão que retirou a condenação de Garotinho em julho. De acordo com o MP, o caso deveria ser apreciado pela Justiça local.
Leia mais: Cargos secretos: o que se sabe até agora sobre o esquema no governo Cláudio Castro?
Garotinho não comentou em suas redes sociais a resolução que coloca em xeque a sua candidatura.
Impugnação
Na segunda-feira (15), a Procuradoria Regional Eleitoral pediu ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio a impugnação da candidatura de Garotinho ao cargo de deputado federal nas Eleições 2022.
Leia mais: Principal grupo armamentista do Brasil tem quatro pré-candidaturas no Rio
O pedido sustenta que o ex-governador está inelegível após ser condenado por crimes de corrupção eleitoral, associação criminosa, supressão de documentos públicos e coação no curso do processo de testemunhas.
Segundo a coluna de Berenice Seara, do Extra, o político foi condenado pela Justiça Eleitoral após ser alvo da Operação Chequinho, que mirou irregularidades no programa "Cheque-Cidadão", instituído em 2009 em Campos dos Goytacazes.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Jaqueline Deister