O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou ao Instagram a exclusão de uma publicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) do dia 15 de agosto, na qual insinua que o presidenciável Ciro Gomes (PDT) seria avesso à fé católica e aos cristãos.
Segundo o ministro, o vídeo publicado por Bolsonaro foi produzido de forma a desinformar, visto que traz trechos editados de uma palestra feita por Ciro Gomes, no Brazil Fórum UK, em Oxford, na Inglaterra, em 2017.
Eduardo Bolsonaro / Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil
A publicação está “totalmente desconectada dos contextos fáticos em que se apresentava o candidato do PDT, Ciro Gomes”, escreveu Araújo em sua decisão. “Os recortes são manipulados com o objetivo de prejudicar a imagem do candidato, emprestando o sentido de que ele seria contrário à fé católica e odioso aos cristãos. Além disso, contém trecho no qual afirma que o candidato ‘comparou igrejas com o narcotráfico’ e ‘que ambos trabalham com dinheiro em espécie e poderiam fraudar eleições’”, completou.
Moraes dá prazo para Bolsonaro se manifestar sobre pedido de inelegibilidade
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, determinou, neste domingo (21), que o presidente Bolsonaro se manifeste em sete dias sobre um pedido de inelegibilidade acerca de sua candidatura à reeleição neste ano.
“Intimo Vossa Senhoria para, querendo, manifestar-se, no prazo de 7 (sete) dias, sobre a notícia de inelegibilidade apresentada ao pedido de registro de sua candidatura, ao cargo de Presidente (…) A manifestação deverá ser subscrita por advogado e apresentada diretamente no PJe, nos mesmos autos do pedido de registro respectivo”, escreveu Moraes.
Alexandre de Moraes / Nelson Jr./SCO/STF
A ação foi apresentada por um cidadão comum em 11 de agosto. No dia 19, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) apresentou uma segunda ação. Em sua justificativa, a sigla citou a reunião de Bolsonaro com embaixadores, na qual levantou dúvidas sobre o processo eleitoral e as urnas eletrônicas.
Damares Alves vai ao TSE contra decisão de exclusão de vídeos
A candidata ao Senado pelo Distrito Federal Damares Alves (Republicanos) entrou com uma representação no TSE, neste sábado (20), contra uma decisão da Corte que determinou à ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos a exclusão de vídeos com acusações contra o presidenciável Lula.
Damares Alves / Valter Campanato/Agência Brasil
Dois dias antes, na quinta-feira (18), o TSE intimou o YouTube, o Twitter e o Instagram a retirarem do ar as publicações por “descontextualização que transmite mensagem inverídica”.
De acordo com o conteúdo, o governo petista teria distribuído uma cartilha com o objetivo de “ensinar e motivar o uso de drogas ilícitas”. Ainda segundo o TSE, o tipo de mensagem “resulta, em alguma medida, repercussão ou interferência negativa no pleito, o que é objeto de preocupação da Justiça Eleitoral”.
Mário Frias vira réu por injúria e difamação contra Marcelo Adnet
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) tornou réu o candidato à Câmara dos Deputados por São Paulo, Mario Frias (PL), por injúria e difamação contra o ator Marcelo Adnet, na última sexta-feira (19).
Em 2020, o ex-secretário da Cultura chamou Adnet de “criatura imunda” e “garoto frouxo” depois que foi parodiado pelo humorista.
MPE pede impugnação de candidatura de Maurício Souza
O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a impugnação da candidatura do ex-jogador de vôlei Maurício Souza (PL) a deputado federal por Minas Gerais. Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral de Minas Gerais, ele não quitou uma dívida que tem com a Justiça Eleitoral "por ausência às urnas".
"É imprescindível, para o deferimento do registro, que o requerente esteja quite com a Justiça Eleitoral no momento do requerimento, conforme disposto no artigo 11, inciso VI, da Lei nº 9.504/97, e no artigo 9º, §1º, inciso II, c/c artigo 28, §2º, da Resolução TSE nº 23.609/2019", diz o texto, publicado em 18 de agosto, assinado pelo procurador Eduardo Morato Fonseca.
Na foto Maurício Souza, Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro / Reprodução
Souza deve se manifestar sobre a impugnação em até sete dias, "podendo juntar documentos, indicar rol de testemunhas e requerer a produção de outras provas, inclusive documentais".
Senador Telmário Mota é acusado de assediar sexualmente sua própria filha
O senador Telmário Mota (PROS-RR) foi acusado de assédio sexual contra a sua filha. A adolescente de 17 anos afirmou ao G1 que o parlamentar a levou para um passeio à noite em um lago quando começou a assediá-la. “Dentro do carro, ele começou a tentar tirar minha roupa. Ficou me tocando, tocando... Eu não consigo nem falar sobre o tanto que isso foi horrível”, disse ao portal.
Telmário Mota / Pedro França/Agência Senado
O caso está registrado na Vara de Crimes Contra Vulneráveis de Roraima e tramita em segredo de justiça. Uma medida protetiva obriga o parlamentar a se manter a uma distância de 500 metros da filha.
O parlamentar negou as acusações e disse que a filha tem “distúrbios psicológicos”.
MBL convida jovem que chamou Bolsonaro de “tchutchuca do Centrão” para integrar o movimento
O Movimento Brasil Livre (MBL) convidou o youtuber Wilker Leão para fazer parte do movimento e ofereceu uma bolsa na plataforma Academia MBL, voltada para formar lideranças políticas.
Wilker Leão é youtuber de direita, mas faz vídeos provocando apoiadores do presidente / Reprodução/G1
Leão ganhou destaque na semana passada quando chamou Bolsonaro de “tchutchuca do Centrão”. Na ocasião, o chefe do Executivo agarrou o jovem pela camisa e pelo braço e ainda tentou tirar o celular de sua mão.
Coração de D. Pedro 1º chega hoje ao Brasil
O coração de Dom Pedro 1º chega hoje ao Brasil, o primeiro imperador, como parte das comemorações de 200 anos da independência do país. Segundo o embaixador George Monteiro Prata, do Itamaraty, a chegada do órgão é “símbolo dos afetos históricos entre Brasil e Portugal”.
“O coração do imperador será recebido com todas as honras de Estado, seguindo o mesmo ritual dispensado durante as visitas de chefes de outros países. Ele será tratado como se d. Pedro 1º estivesse vivo entre nós”, acrescentou Alan Coelho de Selos, chefe do cerimonial do Itamaraty.
Edição: Glauco Faria
