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EUA defendem "democracia" e "direitos humanos" em nota para o Brasil pelo 7 de setembro

Departamento de Estado dos EUA afirma que os dois países podem trabalhar pela "justiça racial"

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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O presidente Jair Bolsonaro - Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, felicitou o Brasil pelo aniversário de sua independência nesta quarta-feira (7). Por meio de nota, o chefe da diplomacia estadunidense destacou o papel dos dois países em áreas como segurança regional e direitos humanos.

"Como as duas maiores democracias do Hemisfério Ocidental, os Estados Unidos e o Brasil compartilham o compromisso de apoiar a democracia em toda a região e demonstrar seus benefícios para todas as pessoas. Os Estados Unidos e o Brasil continuam trabalhando para aprofundar nosso relacionamento estratégico e econômico vital. Juntos, nossos países podem garantir a paz e a segurança regionais, promover os direitos humanos e a justiça racial e construir um futuro seguro, saudável, sustentável e próspero para as próximas gerações", afirma Blinken por meio de nota.

Esta não é a primeira manifestação do governo dos Estados Unidos em defesa da democracia no Brasil. Em julho deste ano, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, destacou durante eventos em Brasília a importância de uma "devoção à democracia".

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"A dissuasão confiável exige forças militares e de segurança que estejam prontas, capazes e sob firme controle civil", disse Austin durante a 15ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas (CMDA). "Quanto mais aprofundamos nossas democracias, mais aprofundamos nossa segurança."

A declaração do secretário de Defesa dos EUA ocorreu poucos dias depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) reunir diplomatas e embaixadores estrangeiros para fazer declarações golpistas e desacreditar as eleições.

Edição: Arturo Hartmann