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"Corte no Farmácia Popular significará morte de muitos pacientes", diz ex-presidente da Anvisa

O médico sanitarista Gonzalo Vecina fala dos cortes de recurso e avalia o futuro do programa de acesso a medicamentos

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Acompanhe o programa de segunda a sexta-feira, às 12h30, por TVs e rádios comunitárias e educativas de todo o país - Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Uma saúde pública de qualidade só é possível com um governo compromeitdo com a democracia

O programa Central do Brasil desta quinta-feira (15), recebe o médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa Gonzalo Vecina. Ele avalia a gestão atual da saúde pública brasileira e debate a importância da defesa do Sistema único de Saúde (SUS) pelos candidatos ao governo durante as próximas eleições de 2022.

"A candidatura  de Bolsonaro não tem quase nenhum enfrentamento importante para as questões da saúde pública brasileira. A candidatura do Lula, embora apresente propostas insuficientes, são propostas que podemos debater com a sociedade brasileira. Tivemos um retrocesso muito grande nos últimos anos, precisamos de um governo comprometido com a democracia para caminharmos rumo à uma saúde pública de qualidade", avalia.

O médico também comenta a tentativa de Jair Bolsonaro de reduzir 60% da verba da distribuição gratuita de medicamentos e produtos da Farmácia Popular no Orçamento da União de 2023. O corte foi revelado pelo jornal "O Estado de S. Paulo", nesta segunda-feira (12), mas ontem (14), após repercussão negativa da notícia, Bolsonaro afirmou que reverteria o corte.

"Um possível corte orçamentário na Farmácia Popular significará a morte de muitos pacientes diagnosticados com doenças graves e que não têm condição financeira de arcar com o tratamento. Ter o diagnóstico é importante, mas é preciso tratar também, e a Farmácia Popular vem para garantir o acesso a medicamentos que são fundamentais para tratar doenças que são preocupantes no sentido de saúde pública. Estamos falando de doença cardíaca, hipertensão, diabetes e asma".

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Edição: Raquel Setz