Cláudio Castro (PL), atual governador do Rio de Janeiro, mais uma vez se mantém à frente das intenções de voto para o governo do estado com 36%, segundo o último levantamento do Datafolha divulgado nesta quinta-feira (22). O deputado federal Marcelo Freixo (PSB) aparece em segundo, com 26%.
O último levantamento do instituto, divulgado na semana passada, em 15 de setembro, mostrava Castro à frente com 31% e Freixo com 27%.
Com crescimento de cinco pontos percentuais, Castro abriu uma vantagem fora da margem de erro sobre Freixo, que oscilou um ponto para baixo.
A pesquisa desta quinta (22) ainda aponta em terceiro lugar o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) com 8% das intenções de voto, seguido por Cyro Garcia (PSTU), Juliete Pantoja (UP), Eduardo Serra (PCB) e Wilson Witzel (PSC), todos com 2%.
Witzel está entre os candidatos com a situação "indeferida com recurso" na última atualização do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). Ele sofre impeachment em abril do ano passado e está inelegível.
Paulo Ganime (Novo) e Luiz Honorato (PCO) tem 1%. Votos brancos e nulo somam 12%, enquanto 9% não souberam opinar.
Segundo turno no Rio de Janeiro
Em um possível segundo turno, a pesquisa mostra Castro com 46% contra 38% de Freixo. Neste cenário, 12% declararam pretender anular o voto e 4% não souberam responder.
Intenção de voto para o Senado
Já a disputa a uma cadeira no Senado pelo estado do Rio de Janeiro mostrou pouquíssimas alterações em relação à última pesquisa. Novamente, Romário (PL) aparece na liderança, com 31%. Alessandro Molon (PSB) aparece na segunda colocação, com o percentual de 12%.
Em seguida, aparecem Clarissa Garotinho (União Brasil), com 10%, e Daniel Silveira (PTB), com 8%. Cabo Daciolo (PDT) e André Ceciliano (PT) marcaram 6% cada. Bárbara Sinedino (PSTU) aparece com 1%, e os demais candidatos não pontuaram.
Brancos e nulos somam 13%, enquanto 11% dos entrevistados não souberam responder.
O Datafolha ouviu 1.526 pessoas entre 20 e 22 de setembro, em 45 municípios fluminenses. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RJ-07687/2022.
Edição: Nicolau Soares