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Projeções trabalhistas para 2023: Lula X Bolsonaro

O sociólogo Clemente Ganz é o convidado do Entrevista Central desta sexta-feira (30)

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Acompanhe o programa de segunda a sexta-feira, às 12h30, por TVs e rádios comunitárias e educativas de todo o país - Pedro Stropasolas
Todo o projeto de governo do Bolsonaro vai no sentido oposto às proteções sociais do trabalhador

Encerrando a semana, o programa Central do Brasil desta sexta-feira (30) traz uma análise do sociólogo e assessor do Fórum das Centrais Sindicais, Clemente Ganz. Ele é o convidado do Entrevista Central e fala sobre os principais desafios para o setor do trabalho que o presidente eleito enfrentará a partir de 2023.


"Precisamos pensar em uma dinâmica econômica orientada para geração de emprego e renda. Este é um grande desafio, porque temos milhões de pessoas desempregadas, milhões de pessoas em ocupações extremamente precárias e sem garantias trabalhistas".

De acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu pouco mais de quatro pontos percentuais desde o início de 2022, porém, ainda atinge 9,9 milhões de brasileiros e brasileiras. O sociólogo também traz uma avaliação sobre a atuação do atual governo de Jair Bolsonaro (PL) em relação ao tema e faz projeções caso seja reeleito.

"O atual presidente tem um posicionamento e um projeto radicalmente contrário a tudo que as centrais sindicais defendem. Ele defende um enfraquecimento da negociação coletiva e nem no papel da representação dos sindicatos.  Bolsonaro vem atuando para tornar legal toda vulnerabilização e precarização do trabalho".


E tem mais!

O programa também revela como estão as expectativas das eleições do Brasil na Venezuela. também fora do país. Governos de direita na América do Sul, incluindo o governo de Bolsonaro, acabaram isolando o país, que ainda sofre bloqueio econômico dos Estados Unidos e, agora, uma possível vitória de Lula pode mudar este cenário.

A escritora Eliane Potiguara é a colunista desta edição. Com o dia das eleições se aproximando, ela fala sobre o protagonismos de candidaturas indígenas e as expectativas para a formação da bancada do cocar no Congresso Nacional.

O Auxílio Brasil de 600 reais é insuficiente para atender necessidades básicas das famílias. É isso que nossa reportagem, preparada pelo Pedro Stropasolas,  viu no extremo da Zona Sul de São Paulo. Com a disparada dos preços, famílias chefiadas por mães-solo desempregadas dependem de doações para conseguir colocar comida na mesa.


O programa Central do Brasil é exibido de segunda a sexta-feira, às 12h30, pela Rede TVT e pelos canais do Brasil de Fato. 

 

 

Edição: Rodrigo Gomes