A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato a presidente da República, protocolou um pedido, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que Jair Bolsonaro (PL) exclua uma publicação do último sábado (8), em que o petista é associado à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Em sua publicação, Bolsonaro afirma que “Marcola, chefão do PCC, confessa que Lula é o melhor para o crime organizado”. A acusação é feita sem provas. A defesa do petista pede, ainda, que o atual presidente seja multado em R$ 60 mil pela publicação, com acréscimo de R$ 30 mil por cada vez que a informação falsa for apresentada.
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“A maliciosa tentativa de vincular a Coligação representante (por seu candidato e o Partido dos Trabalhadores) a uma das mais vis organizações criminosas não possui outra intenção a não ser instalar o caos da desinformação no presente pleito”, afirma a defesa de Lula em petição entregue ao TSE.
A informação de que o PCC apoiaria Lula surgiu em empresas de comunicação ligadas a Bolsonaro, como Jovem Pan. Um áudio, atribuído pelo presidente a Marcos Camacho, conhecido como Marcola, apontado como principal liderança do PCC, comenta o cenário político do país.
O áudio não foi comprovado e, por isso, o TSE determinou a retirada do ar de todas as matérias jornalísticas que divulgaram a notícia após decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente da corte.
Edição: Raquel Setz