A matéria "Brasil, um país sem políticas públicas para enfrentar as sequelas da covid", do Brasil de Fato RS, foi premiada em terceiro lugar no Prêmio AMRIGS de Jornalismo 2022, na categoria Online. O prêmio foi entregue nesta terça-feira (18), Dia do Médico, em cerimônia na sede da entidade, em Porto Alegre.
A reportagem, de autoria das jornalistas Katia Marko e Fabiana Reinholz fala sobre as diversas faces do tratamento e cuidado médico necessários para os efeitos físicos e mentais de longo prazo daqueles que foram infectados pela covid-19.
A iniciativa da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) visa reconhecer os trabalhos jornalísticos enquadrados na temática "Crise Sanitária COVID-19: perspectivas para o setor saúde". A Comissão Julgadora foi formada por médicos e jornalistas.
O presidente da AMRIGS, Dr. Gerson Junqueira Jr., recebeu os finalistas e demais convidados, abrindo os trabalhos da premiação. A editora-chefe Katia Marko, ao receber a distinção, recordou que a edição gaúcha do BdF completou quatro anos em julho de 2022, acompanhando os 20 anos de existência da edição nacional em janeiro.
"Quando começou a pandemia, em março de 2020, estávamos dando nossos primeiros passos. Tivemos que nos reinventar para enfrentar as exigências dos tempos pandêmicos. Acredito que crescemos e amadurecemos nosso jornalismo. E fomos uma voz importante dos movimentos populares para a organização do povo e contrapondo o negacionismo", afirmou a editora.
Além disso, ela reafirmou que o reconhecimento da Associação dos Médicos do RS, com uma reportagem sobre as sequelas da covid e o futuro do SUS, é muito importante para o trabalho. "Seguimos caminhando, com confiança de que é possível uma outra comunicação conectada com uma visão popular do Brasil e do mundo", finalizou.
Na categoria Online, recebeu o prêmio de primeiro lugar a "Série do Marajó", de Tarso Glaidison Sarraf Rodrigues, publicada no O Liberal.com. Além dele, "Estudo mostra alta prevalência de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático após a COVID-19" recebeu o prêmio de segundo lugar, de autoria de Karina Pardini Toledo, publicado na Agência FAPESP.
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Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Marcelo Ferreira