O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, anunciou a conclusão das medidas de mobilização parcial nesta sexta-feira (28). O decreto sobre a convocação de 300 mil novos reservistas para a guerra na Ucrânia foi anunciado em 21 de setembro.
"Mais de 1.300 representantes de autoridades executivas em vários níveis foram convocados e enviados às tropas, mais de 27.000 empresários, 13.000 cidadãos, sem esperar convocação, manifestaram o desejo de cumprir seu dever e foram enviados para as tropas como voluntários. A média da idade dos cidadãos mobilizados era de 35 anos", disse o ministro.
Agora, de acordo com Shoigu, 218 mil pessoas estão sendo treinadas. 82.000 pessoas completaram seu treinamento e foram enviadas para a área da operação militar especial na Ucrânia, das quais mais de 41.000 operam como parte de unidades. Aqueles que participarem das hostilidades receberão o status de veterano e um pacote correspondente de benefícios sociais.
"O envio dos cidadãos convocados para a mobilização foi concluído hoje. A convocação dos cidadãos foi interrompida. A tarefa que vocês definiram - 300 mil pessoas - foi concluída. Nenhuma tarefa adicional está planejada", concluiu Shoigu.
O ministro da Defesa observou que os escritórios de registro e alistamento militar continuarão a recrutar tropas apenas aceitando voluntários e candidatos para serviços contratados.
Ele também reconheceu os problemas com o abastecimento dos mobilizados, porém, segundo ele, tais irregularidades foram observadas apenas na fase inicial e já foram resolvidas. O presidente russo, Vladimir Putin, por sua vez, declarou que as dificuldades eram inevitáveis, pois a mobilização não era realizada há muito tempo no país.
A mobilização na Rússia foi anunciada em 21 de setembro. Na parte aberta do decreto presidencial sobre ela, não há dados sobre quantas pessoas estariam previstas para serem convocadas. O ministro da Defesa, Sergui Shoigu, disse que seriam 300 mil pessoas convocadas.
Oficialmente, a mobilização terminará depois que Vladimir Putin assinar o decreto relevante. Ele ainda não assinou.
Edição: Thales Schmidt