Quadro histórico do Partido dos Trabalhadores (PT), Gilberto Carvalho afirmou ao Brasil de Fato que não aceitará convites para integrar o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Carvalho, que trabalhou 12 anos no Palácio do Planalto, como chefe de gabinete nos dois mandatos de Lula e secretário-geral da Presidência na gestão de Dilma Rousseff (PT), anunciou que seu sucessor será Marco Aurélio Santana Ribeiro, conhecido como Marcola, assessor do PT, sociólogo e mestre em ciência política.
"Eu já fiquei doze anos naquele Palácio, já deu, já estou fazendo sucessor na função que tive, que é meu querido amigo Marco Aurélio, que é um ótimo companheiro, que está ajudando muito na assistência direta ao Lula. Portanto, não me verão mais no Palácio", afirmou Carvalho, que deixou pistas sobre seu futuro no PT.
"Eu quero voltar para a formação. Já imaginaram se fossemos disputar essa eleição sem o Lula? Essa é a última eleição que ele vai disputar, se perdêssemos essa eleição seria terrível. Então, nós temos um problema dramático de renovação de lideranças e quadros", encerrou.
Durante o período em que ficou preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, Marcola foi o principal assessor de Lula. O sociólogo era o elo do petista com o mundo exterior, responsável por toda a correspondência e a agenda do próximo presidente do Brasil.
Gilberto Carvalho é o convidado especial do podcast Três por Quatro, do Brasil de Fato, no qual as declarações foram dadas, Assista:
Edição: Nicolau Soares