MOBILIZAÇÃO

Servidores de Belo Horizonte fazem paralisação contra a reforma da Previdência municipal

Entidades sindicais planejam campanha contra a medida

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Servidores protestam contra projeto de lei; texto prevê que mulheres deverão trabalhar sete anos a mais para conseguirem a aposentadoria - Sind-REDE

Em protesto contra a proposta de reforma da Previdência municipal, enviada pela Prefeitura de Belo Horizonte à Câmara Municipal (CMBH), servidores públicos da capital mineira paralisaram as atividades e fizeram manifestações na manhã desta segunda-feira (7).

O Projeto de Lei (PL) 434/22 prevê o aumento do tempo de contribuição dos servidores municipais, da idade necessária para o acesso à aposentadoria e a redução dos valores de pensões.

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Na última semana, servidores da educação, saúde, assistência social e outras categorias, fizeram assembleias para debater a proposta que, para eles, guarda profundas semelhanças com a reforma da Previdência nacional.

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"A reforma da Previdência retira direitos dos trabalhadores, principalmente das mulheres, que terão que trabalhar até sete anos a mais, enquanto os homens terão que trabalhar mais cinco anos", destacou o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sindirede), em nota.

Na manhã desta segunda-feira (7), manifestantes foram até a porta da sede da prefeitura e demonstraram seu repúdio ao projeto. Simultaneamente, dirigentes sindicais, vereadores e a presidenta da Câmara, Nely Aquino, fizeram uma reunião para discutir sobre os impactos da reforma. Na ocasião, dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) e do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) enfatizaram que não há déficit na Previdência que justifique a medida.

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Em nota, o Sindibel divulgou que acontece, nesta terça-feira (8), uma reunião entre as entidades sindicais para planejar uma campanha contra a reforma. Para o dia 16 de novembro, foi convocada uma audiência pública na Câmara para debater sobre o tema.

Fonte: BdF Minas Gerais

Edição: Larissa Costa