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Após apoio a Tarcísio no 2º turno, PSDB é excluído do governo de SP e não deve ter secretarias

Tucanos assistem ascensão de Gilberto Kassab (PSD), que passa a fazer a articulação política do Palácio dos Bandeirantes

São Paulo | SP |

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Tarcíso de Freitas e Rodrigo Garcia no Palácio dos Bandeirantes - Foto: GESP

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), quando sofreu uma importante derrota no primeiro turno da disputa pelo Palácio dos Bandeiras e se viu confrontado pela polarização entre Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), não hesitou por 24 horas para decidir seu apoio ao bolsonarista.

Agora, a 12 dias da posse, Garcia assiste Freitas rifar o PSDB do Palácio dos Bandeirantes e começar um novo governo sem um único representante tucano pela primeira vez em 28 anos, entregando a articulação política a Gilberto Kassab, do PSD.

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De acordo com informações do jornal Valor, o PSDB até agora terá apenas o comando do Sebrae, que permanecerá com Marco Vinholi, presidente estadual do partido em São Paulo. No entanto, ele estará subordinado a Nelson Harvey, aliado de Guilherme Afif Domingues (PSD), que será assessor especial do governador em 2023.

Além de Kassab e Afif, o vice-governador eleito, Felício Ramuth, também é quadro do PSD. O núcleo da legenda tem trabalhado na formação do secretariado de Freitas e partiu do grupo a decisão de extinguir a secretaria de Desenvolvimento Regional, que dialoga com os 645 municípios do estado, tarefa que passará a ser feita por Kassab.

Até mesmo o chamado "bolsonarismo raiz" terá espaço no governo de Freitas, na Secretaria de Segurança Pública (SSP), uma das pastas preferidas dos tucanos, que será comandada pelo deputado federal Capitão Derrite (PL).

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Edição: Nicolau Soares