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Integração regional

Em carta entregue a Lula, movimentos populares defendem a não intervenção militar no Haiti

Mãe da Praça de Maio e Nobel da Paz argentino entregaram ontem uma carta sobre a crise no Haiti a Lula

24.jan.2023 às 15h58
Buenos Aires, Argentina
Fernanda Paixão

Concentração da marcha por Haití no centro de Buenos Aires, durante a cúpula da Celac. - Carlos Aznárez/Resumen Latinoamericano

Do lado de fora do hotel Sheraton no centro de Buenos Aires, onde chefes de Estado se reúnem na 7ª cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), as ruas foram marcadas por mobilizações que levantam a bandeira pela causa de diferentes países. Sob o lema "Basta de ditadores", os protestos incluíram denúncias da repressão e a militarização no Peru, que pedem por novas eleições; pedidos de justiça pelas crianças argentinas assassinadas no Paraguai e um protesto contra a ocupação militar no Haiti.

O caso do Haiti foi redigido em uma carta assinada e entregue pela Mãe da Praça de Maio, da Linha Fundadora, Nora Cortiñas, e o Prêmio Nobel da Paz argentino Adolfo Pérez Esquivel ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na tarde de segunda-feira (23), em um encontro com organizações de direitos humanos na Casa Rosada.


O presidente Lula com o prêmio Nobel argentino Adolfo Pérez Esquivel e a Mãe da Praça de Maio, Nora Cortiñas, em encontro na Casa Rosada. / Ricardo Stuckert

Refletindo a reivindicação de distintas organizações populares haitianas, a carta pede pela não intervenção do Brasil no país e sua retirada do Core Group, organização intergovernamental criada para intervir na política do Haiti. O Core Group é formado pela Organização das Nações Unidas (ONU), Brasil, Canadá, França, Alemanha, Espanha, União Europeia, Estados Unidos e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

A carta denuncia a atuação de organismos como ONU e a OEA na sustentação do atual governo do primeiro-ministro Ariel Henry, e o obstáculo que estas intervenções representam na democracia e a soberania do país.


Marcha pela democracia dos países da região durante a cúpula da Celac nesta terça-feira (24). / Julia Mottura/Resumen Latinoamericano

"O povo haitiano está de pé diante da enorme crise social e política a que é submetida e da ameaça de uma nova ocupação militar que os EUA impulsionam abertamente", diz a carta. "Lutar contra as escandalosas cadeias e desigualdades que beneficiam uma pequena minoria com o apoio dos poderes imperialistas e neocolonialistas, o FMI [Fundo Monetário Internacional] e os bancos multilaterais, e condenam a maioria da população a viver em condições desumanas."

"[O povo] exige a renúncia do governo interino de Ariel Henry – um governo não eleito pelo povo do Haiti, mas imposto e sustentado por esses poderes através do nefasto Core Group – e exige o respeito irrestrito à sua soberania e autodeterminação."


Protesto contra a intervenção militar no Haiti promovida pelos EUA no marco da Celac, na tarde desta terça-feira (24), em Buenos Aires. / Reprodução

Em relação ao papel do Brasil na situação do país centro-americano, a carta assinada por Cortiñas e Perez Esquivel explicita o pedido a Lula: "Chamamos em especial ao governo do Brasil que o senhor preside a apoiar os direitos do povo haitiano, sendo contrário a qualquer intervenção, retirando-se do Core Group e trabalhando por sua dissolução, pelo fechamento do escritório de tutela da ONU (a BINUH), e pela justiça e reparação pelos crimes cometidos contra o povo."

Em seguida, enumeram alguns desses crimes: "a cólera, os massacres, as violações e abusos sexuais da MINUSTAH, a restituição das reservas de ouro roubadas pelos EUA e o Citibank, e reparações e devolução de França da dívida fraudulenta que foi cobrada ao Haiti ilegitimamente por sua independência e como compensação aos escravistas".


"Core Group, ONU, EUA: deixem de enviar armas, queremos livros. O povo haitiano quer paz, segurança e trabalho", diz um cartaz durante o protesto pelo Haiti no marco da Celac, em Buenos Aires. / Julia Mottura/Resumen Latinoamericano

O pedido foi estendido aos demais países-membros da Celac em reconhecer a luta antiescravista na região, empreendida pelo Haiti, e castigada pelos países imperialistas até hoje. A Revolução do Haiti representou a primeira ressurreição vitoriosa contra o domínio racista e escravista dos países europeus sobre a América Latina e o Caribe. Com a intervenção militar através de diversos órgãos multilaterais, o Haiti sofre com os índices mais altos de pobreza na na região e luta pela sua soberania e independência, contando, para isso, com a cooperação internacional, especialmente na região.

Editado por: Thales Schmidt
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