Na última quinta-feira (2), teve início um novo mandato para a presidência e para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), com duração de dois anos. O deputado Rodrigo Bacellar (PL) foi eleito o novo presidente da Casa legislativa, enquanto outros 12 parlamentares foram escolhidos para compor a Mesa Diretora.
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Foram 56 votos favoráveis, 13 abstenções e uma ausência na votação que elegeu a chapa única “Unidos pelo Rio”, protagonizada por Bacellar, para conduzir os trabalhos da Casa. A candidatura recebeu do governador Cláudio Castro (PL) e de grande parte dos deputados.
Em seu discurso, ele disse que será um defensor da pluralidade democrática no Parlamento fluminense. “É a partir de hoje que, todos nós aqui reunidos nesta Casa, teremos de trabalhar juntos para dar voz a quem não tem, para cobrar políticas públicas eficientes e para defender o melhor para o nosso estado e para nossa população. É uma tarefa árdua que só será possível realizar se trabalharmos coletivamente em benefício do Rio de Janeiro”, declarou o novo presidente da Casa, segundo informações do portal da Alerj.
Já entre os 12 parlamentares que compõem a Mesa Diretora, mais que dobrou o número de mulheres – passando de duas para cinco integrantes.
A composição tem o deputado Brazão (União) como primeiro vice-presidente. Os demais serão Tia Ju (REP), segunda vice; Zeidan (PT), terceira vice; e Célia Jordão (PL). quarta vice. O deputado Rosenverg Reis (MDB) foi eleito primeira secretário, Pedro Ricardo (PROS), segundio secretário, Franciane Motta (União), terceira secretária; e Giovani Ratinho (SDD), quarto secretário. Já os vogais eleitos são Índia Armelau (PL); Dr. Deodalto (PL); Valdecy da Saúde (PL) e Renato Miranda (PL).
O decano deputado Carlos Minc (PSB) foi um dos 13 parlamentares que se abstiveram na votação. Ele ressaltou a importância de os deputados superarem as diferenças e trabalharem em conjunto pelo desenvolvimento do estado.
“Vejo como tudo mudou desde a minha primeira posse. Muitas coisas avançaram e outras coisas se radicalizaram, mas a gente tenta passar para os deputados novos a nossa experiência. Ninguém faz política sozinho. Para aprovar um projeto a gente precisa do apoio de vários deputados e, portanto, é preciso dialogar e negociar”, disse.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Mariana Pitasse