Após o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciar um reajuste que não acontecia desde o governo de Dilma Rousseff (PT), os valores das bolsas de graduação, pós-graduação, iniciação científica e da Bolsa Permanência mudarão a partir de março. Os reajustes foram entre 25% e 200%.
No caso das bolsas de mestrado e doutorado, os reajustes foram de 40%. No mestrado, o valor da bolsa passou de R$ 1.500 para R$ 2.100. Já no doutorado, o valor pago mensalmente aos bolsistas passa de R$ 2.200 para R$ 3.100. Para quem é bolsista de pós-doutorado, o valor subiu 25%, de R$ 4.100 para R$ 5.200.
Para os alunos de ensino médio que fazem parte de projetos de iniciação científica, o valor da bolsa subiu 200%, passando de R$ 100 para R$ 300. Já os participantes de projetos de iniciação científica na graduação terão reajuste de 75% nos valores das bolsas, passando de R$ 400 para R$ 700.
Também foi confirmado aumento no valor da Bolsa Permanência - o primeiro reajuste desde que ela foi criada, em 2013, no governo Dilma. O auxílio, voltado a estudantes quilombolas, indígenas, participantes do Prouni e alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica que estudam em instituições federais de ensino superior, visa evitar a evasão. Os reajustes variaram entre 55% e 75%, chegando a valores entre R$ 400 e R$ 900.
Para garantir os reajustes, os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia vão disponibilizar R$ 2,38 bilhões. O governo confirmou, ainda, que vai retomar o crescimento no número de bolsas. Em 2015, por exemplo, havia 58,6 mil bolsas de mestrado. O número caiu para 48,7 mil em 2022 e agora chegará a 53,6 mil.
Edição: Rodrigo Durão Coelho