O Brasil começa a aplicar na segunda-feira (27) as vacinas bivalentes contra a covid-19. O Ministério da Saúde já distribuiu 19 milhões de doses aos estados e ao Distrito Federal. Após a gestão anterior, do presidente Jair Bolsonaro (PL), ignorar estes imunizantes, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) correu para garantir a distribuição.
As vacinas bivalentes são mais modernas, preparadas com uma tecnologia específica para a variante ômicron do coronavírus, bem como suas subvariantes.
Inicialmente, são dois imunizantes bivalentes que circularão no Brasil. Ambos da Pfizer. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também avalia a possibilidade da aplicação de uma outra, da farmacêutica Moderna. A autorização da agência para o uso das vacinas da Pfizer veio em novembro do ano passado. Contudo, o governo federal não agiu para distribuí-las.
Cientistas consideram este o último ato de negacionismo bolsonarista antes dele sair perdedor nas urnas.
Inicialmente, as vacinas bivalentes serão aplicadas em grupos prioritários. São eles, pessoas com mais de 70 anos; aquelas que vivem em instituições de longa permanência ou trabalham nesses locais; os imunocomprometidos; indígenas e ribeirinhos com mais de 12 anos. Também é importante ressaltar que esta vacina é um reforço. Ou seja, para recebê-las, é necessário a pessoa já ser vacinada com as doses do esquema padrão.
Outros grupos prioritários serão incluídos aos poucos no esquema. Em março, a partir do dia 6, começa a vacinação daqueles entre 60 e 69 anos. Também das grávidas ou puérperas, que foram mães há pouco tempo, a partir do dia 20. Então, depois de 17 de abril, para os trabalhadores de saúde, pessoas acima de 12 anos com deficiência permanente, a população privada de liberdade ou adolescentes cumprindo medidas socioeducativa e os funcionários desses locais.