Solidariedade

Lula encontra família de Marcelo Arruda, assassinado por bolsonarista em Foz do Iguaçu

Presidente conversou com Pâmela Silva e seus filhos e disse que Arruda foi morto por um 'ódio que não podemos aceitar'

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Lula com Pâmela Silva, viúva de Marcelo Arruda - Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontrou-se nesta quinta-feira (16) com Pâmela Silva, viúva de Marcelo Arruda, assassinado em sua festa de aniversário por um bolsonarista em 2022. O presidente está na região para participar da posse do novo diretor-geral Brasileiro da ItaipuBinacional, o economista Enio Verri, que renunciou ao cargo de deputado federal pelo PT do Paraná para assumir a função.

"Encontrei hoje em Foz do Iguaçu a família de Marcelo Arruda, covardemente assassinado por um ódio que não podemos aceitar. Minha solidariedade a sua companheira, Pâmela Silva, e seus filhos, que carregarão a memória e o orgulho do seu pai", postou Lula em suas redes sociais.

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O assassinato de Marcelo Arruda aconteceu no dia 9 de julho de 2022, quando ele comemorava seu aniversário de 50 anos com uma festa com temática relacionada ao Partido dos Trabalhadores - Arruda foi tesoureiro do diretório municipal da legenda em Foz do Iguaçu.

A festa foi invadida pelo policial penal federal Jorge Guaranho, que gritava ofensas contra Lula e o PT, exaltando o nome de Jair Bolsonaro (PL). Após uma discussão, Guaranho retornou disparando contra o aniversariante, que foi morto com dois tiros.

"A festa era com temática do PT. Por volta das 23h um sujeito que ninguém conhecia apareceu xingando os convidados, chamando o Lula de desgraçado e esbravejando o nome do Bolsonaro. O maluco disse que voltaria para matar todo mundo. E ele voltou", afirmou na época André Alliana, amigo próximo da vítima, ao Brasil de Fato.

Em julho de 2022, a 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu acolheu as acusações do Ministério Público do Paraná (MP-PR) imputadas a Jorge Guaranho, tornando-o réu pelo assassinato de Marcelo Arruda. No pedido, o MP denunciou o policial penal por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum.

Guaranho foi indiciado e aguarda ser submetido a julgamento por júri popular.

Edição: Glauco Faria