A taxa média de desemprego, calculada em 8,4% no trimestre encerrado em janeiro, ficou estável em relação ao imediatamente anterior e caiu de forma significativa em relação a igual período do ano passado (11,2%). Assim, segundo o IBGE, foi o menor índice para este período desde 2015. Os resultados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (17).
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Com isso, o número de desempregados foi estimado em 8,995 milhões, estável ante o trimestre anterior e queda de 25,3% na comparação anual (3,053 milhões de desempregados a menos).
Já os ocupados são 98,636 milhões: -1% no trimestre e 3,4% a mais em um ano. E a população fora da força de trabalho soma 66,341 milhões, com crescimento de 2,2% nas duas bases de comparação.
Com e sem carteira
O IBGE aponta que os empregados com carteira assinada no setor privado são 36,813 milhões, com estabilidade no trimestre e crescimento de 6,5% em um ano. E os sem carteira (13,108 milhões) também têm estabilidade no trimestre e alta de 5,9% no período de 12 meses. Já os trabalhadores por conta própria (25,299 milhões) ficam estáveis nos dois casos.
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O IBGE estima em 21,505 milhões os chamados subutilizados, pessoas que gostariam de trabalhar mais. Esse contingente caiu 5,2% em três meses e 22,5% em um ano. O total de pessoas em situação de desemprego e que deixaram de procurar trabalho, os chamados desalentados (3,961 milhões), também caiu: 5,3% e 16,7% respectivamente. Eles são 3,5% da força de trabalho.
Por sua vez, no setor público são 11,809 milhões de empregados. Queda de 4% no trimestre e alta de 3,9% na comparação anual.
Informais são 38,5 milhões
Ainda alta, a taxa de informalidade segue tendência de leve declínio. Agora, está em 39% dos ocupados, ante 39,1% no trimestre anterior e 40,4% em igual período de 2022. São 38,5 milhões de informais.
Entre os setores, em relação ao ano passado a ocupação cai 4,5% na agricultura e sobe 3,5% no comércio/reparação de veículos. Também cresce em alguns setores de serviços, como transporte, armazenagem e correio (9,8%), além do trabalho doméstico (4,4%).
Estimado em R$ 2.835, o rendimento médio cresceu 1,6% no trimestre e 7,7% em um ano. A massa de rendimentos (R$ 275,1 bilhões) ficou estável no primeiro caso e cresce 11,9% em 12 meses.