O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo decidiu aceitar a proposta do Metrô e encerrar a greve iniciada nesta quinta-feira (23). Em uma votação apertada, a categoria aceitou R$ 2 mil como abono compensatório e nenhum desconto dos dias de greve.
No total, mais de três mil funcionários participaram da votação. A presidente do sindicato, Camila Lisboa, reforçou que a votação foi extremamente apertada, com 21 votos de diferença. Há uma “indignação justa por causa das difíceis condições de trabalho por causa de todo o desrespeito que a categoria vem sofrendo nos últimos anos”.
Os metroviários também votaram fazer uma contraproposta de R$ 6 mil de abono compensatório e a realização de concurso público para todas as áreas, além da continuação da greve.
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Nesta sexta-feira, o metrô amanheceu operando parcialmente as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. A linha 15-Prata seguia fechada, já as linhas 4-Amarela e 5-Lilás amanheceram em operação.
Agora, os trabalhadores retornam aos seus postos. O sindicato reforçou que iniciará uma campanha salarial e contra as privatizações das linhas do transporte sobre trilhos.
Antes, o Sindicato dos Metroviários cobrou do Metrô, que pertence à estatal Companhia do Metropolitano de São Paulo, o pagamento do abono salarial, a revogação de demissões por aposentadoria e novas contratações.
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Em nota enviada à imprensa, o Metrô informou que a situação econômica da estatal "não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento". Também disse que "não há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa".
"Patacoada"
— Brasil de Fato (@brasildefato) March 24, 2023
Em entrevista coletiva, a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, fez duras críticas ao governo Tarcísio, que mentiu, segundo ela, sobre a liberação das catracas, o que potencializou a greve dos metrôs de São Paulo. pic.twitter.com/OEMpzILvGO
Edição: Vivian Virissimo