A defesa de Jair Bolsonaro (PL) entregou o terceiro kit de joias sauditas à Caixa Econômica Federal na tarde desta terça-feira (4), conforme determinou o Tribunal de Contas da União (TCU).
O anúncio foi feito por Fabio Wajngarten, assessor do ex-presidente, em seu perfil no Twitter. "A entrega reitera o compromisso da defesa do presidente Bolsonaro de devolver todos os presentes que o TCU solicitar, cumprindo a orientação do ex-mandatário do país, que sempre respeitou a legislação em vigor sobre o assunto", escreveu.
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O terceiro kit de joias recebido da Arábia Saudita foi avaliado em R$ 500 mil e contém, entre outros itens, um relógio da marca Rolex de ouro branco cravejado de diamantes, dentro de uma caixa de madeira que contém o símbolo verde do brasão de armas da Arábia Saudita.
No dia 24 de março, a defesa do ex-presidente já havia devolvido outro conjunto de joias, que contém um relógio, uma caneta, abotoaduras, um anel e um tipo de rosário da marca suíça Chopard.
Aumento de 258% para Zema é aprovado
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou o projeto de lei que prevê o aumento de salário do governador Romeu Zema (Novo), do vice-governador e dos secretários e secretários-adjuntos em até 258%.
Com o projeto aprovado, o salário de Zema sairá de R$ 10.500 para R$ 37.589,96, o que representa um aumento de 258%. Já o salário do vice-governador Mateus Simões passará de R$ 10.250 para R$ 33.830,96, um reajuste de 230%.
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O projeto de lei ainda prevê outros dois aumentos para os próximos anos. Nesse caso, o salário do governador chegará a R$ 39.717,69 em fevereiro de 2024 e a R$ 41.845,49 em fevereiro de 2025.
Zema chegou a comentar o assunto em suas redes sociais. "Pra Minas continuar avançando é preciso atrair e manter os mais competentes nos quadros técnicos. São mais de 15 anos de congelamento dos salários dos secretários estaduais, situação incompatível com o cargo. Agradeço a ALMG que apresentou, a meu pedido, PL (projeto de lei) que resolve o problema", disse Zema na ocasião.
PGR pede rejeição de denúncia contra Lira
A Procuradoria-Geral da República (PGR) recuou e pediu, nesta terça-feira (4), a rejeição de uma denúncia que havia apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O congressista é acusado de corrupção passiva depois que um de seus ex-assessores foi flagrado transportando R$ 106,4 mil em dinheiro vivo.
A denúncia chegou ao STF em 2019 por iniciativa da própria PGR, mas desde então ficou parada. Agora, a vice-procuradora geral da República Lindôra Araújo solicitou a rejeição da denúncia por considerar que ela não tem "lastro probatório".
"Não foi demonstrada a existência de lastro probatório mínimo indispensável para a instauração de um processo penal em face do referido denunciado. Ausente, portanto, justa causa para a persecução penal, pois não estão demonstrados os elementos essenciais do tipo penal", disse a vice-procuradora.
Lula convida Pacheco, Lira e mais 35 congressistas para ir à China
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e outros 35 congressistas para participarem da comitiva presidencial que viajará para a China. A viagem ocorrerá entre os dias 11 e 15 de abril.
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Edição: Nicolau Soares