O presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu nesta quinta-feira (6) que a China interceda junto à Rússia para encerrar a guerra na Ucrânia. Macron e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estão em Pequim para uma visita de Estado.
"Sei que posso contar com você para trazer a Rússia de volta à razão e todos à mesa de negociações", disse o presidente francês. "Uma paz que respeite as fronteiras reconhecidas internacionalmente e que evite qualquer forma de escalada. E acredito que é uma questão importante também para a China, tanto quanto para a França e para a Europa. Esta paz, esta estabilidade, é o que estamos tentando alcançar."
Xi, por sua vez, afirmou durante coletiva de imprensa conjunta com Macron que a China "está disposta a pedir à comunidade internacional, juntamente com a França, para manter a racionalidade e contenção, e evitar tomar medidas que irão agravar ainda mais a crise ou torná-la fora de controle".
O presidente chinês visitou Moscou em março, onde encontrou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e defendeu uma "saída racional para a crise ucraniana".
Macron visita a China com uma delegação de mais de 60 empresários e representantes de companhias como Airbus, Electricite de France e L’Oreal. Ele deve ficar no país até sábado (8).
Edição: Nicolau Soares