por reajuste

Assembleia marca início da greve dos professores do Distrito Federal nesta quinta (4)

Categoria luta por uma reestruturação da carreira, por reajuste salarial e condições de trabalho adequadas

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Professores aprovaram greve em Assembleia realizada no dia 26 de abril. - Divulgação/Sinpro-DF

Nesta quinta-feira (4) o Sindicato dos Professores do Distrito Federal realizará uma assembleia geral, às 9h30, no estacionamento da Funarte, que marca o início da paralisação para debater os resultados da reunião com a Casa Civil que ocorre nesta quarta e discutir os rumos da greve.

A categoria luta por reestruturação da carreira, reajuste salarial e condições de trabalho adequadas. 

“Nossa categoria recebia 101% do piso nacional e hoje recebe 4,3% abaixo do piso,  frutos de 8 anos de congelamento salarial. Outro elemento importante é a ausência de política de concurso público porque nós temos uma categoria que atua em sala de aula em torno de 22 mil e mais de dois terços, mais de 14.000 são contratos temporários. É insustentável não realizar concurso público para que esses profissionais atuem como efetivos”, afirmou a diretora do Sinpro-DF, Luciana Custódio.

Já nesta quarta (3) acontece o dia D de mobilização para a greve, onde os professores e orientadores farão uma ampla mobilização e distribuição de materiais que indicam os motivos da greve para as comunidades. O objetivo é ampliar a adesão à greve nas escolas e demonstrar que se trata de um movimento em defesa de toda população. Anúncios em propagandas na televisão, em jornais impressos e em outdoors pelas regiões administrativas informam a população acerca da greve. 

Questionada pelo Brasil de Fato DF, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do DF informou que as negociações com a categoria ainda estão em tratativas.

“Além da falta de reajuste salarial para a categoria nos últimos 8 anos, o que colocou a remuneração dos(as) educadores(as) abaixo do Piso Salarial Nacional do Magistério, os(as) educadores(as) convivem com a precariedade do ambiente de trabalho e com o sucateamento da educação pública. Mesmo que o governo tenha proposto um reajuste de 6% para o mês de julho, isso é insuficiente para reparar os mais de 8 anos de descaso com a educação. Além da luta pela reestruturação da carreira magistério público, lutamos por salários justos e condições de trabalho adequadas”, disse o Sindicato, em postagem oficial no site. 

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Fonte: BdF Distrito Federal

Edição: Flávia Quirino