Nesta quinta-feira (4) o Sindicato dos Professores do Distrito Federal realizará uma assembleia geral, às 9h30, no estacionamento da Funarte, que marca o início da paralisação para debater os resultados da reunião com a Casa Civil que ocorre nesta quarta e discutir os rumos da greve.
A categoria luta por reestruturação da carreira, reajuste salarial e condições de trabalho adequadas.
“Nossa categoria recebia 101% do piso nacional e hoje recebe 4,3% abaixo do piso, frutos de 8 anos de congelamento salarial. Outro elemento importante é a ausência de política de concurso público porque nós temos uma categoria que atua em sala de aula em torno de 22 mil e mais de dois terços, mais de 14.000 são contratos temporários. É insustentável não realizar concurso público para que esses profissionais atuem como efetivos”, afirmou a diretora do Sinpro-DF, Luciana Custódio.
Já nesta quarta (3) acontece o dia D de mobilização para a greve, onde os professores e orientadores farão uma ampla mobilização e distribuição de materiais que indicam os motivos da greve para as comunidades. O objetivo é ampliar a adesão à greve nas escolas e demonstrar que se trata de um movimento em defesa de toda população. Anúncios em propagandas na televisão, em jornais impressos e em outdoors pelas regiões administrativas informam a população acerca da greve.
Questionada pelo Brasil de Fato DF, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do DF informou que as negociações com a categoria ainda estão em tratativas.
“Além da falta de reajuste salarial para a categoria nos últimos 8 anos, o que colocou a remuneração dos(as) educadores(as) abaixo do Piso Salarial Nacional do Magistério, os(as) educadores(as) convivem com a precariedade do ambiente de trabalho e com o sucateamento da educação pública. Mesmo que o governo tenha proposto um reajuste de 6% para o mês de julho, isso é insuficiente para reparar os mais de 8 anos de descaso com a educação. Além da luta pela reestruturação da carreira magistério público, lutamos por salários justos e condições de trabalho adequadas”, disse o Sindicato, em postagem oficial no site.
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Fonte: BdF Distrito Federal
Edição: Flávia Quirino