A Bolívia cogita começar a usar o yuan, a moeda chinesa, em transações comerciais internacionais, em substituição ao dólar. Foi o que afirmou nesta quinta-feira (11) o presidente do país, Luis Arce, durante encontro com jornalistas em Laz Paz.
O presidente disse que instruiu o Banco Central da Bolívia a investigar se a substituição do dólar pelo yuan no pagamento pelas importações funcionaria bem. As reservas internacionais do país estão em queda, o que ocasiona falta de liquidez em dólares. Para lidar com isso, o governo boliviano estuda formas de reduzir a dependência da moeda estadunidense.
Arce mencionou outros países que já partiram para esse caminho, como Argentina, Brasil, França e algumas nações árabes.
A possibilidade de o Brasil passar a fazer transações sem dólar ocorre depois da forte repercussão da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, em que o anúncio de um acordo nesse sentido causou irritação em autoridades estadunidenses. A Argentina também deve iniciar transações comerciais por meio de moedas locais com Brasil e China.
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:: Lula faz acordos com China e Argentina em busca de aumento de comércio sem dólar ::
Edição: Rodrigo Durão Coelho