Desde 31 de março, as entidades representativas dos servidores municipais de São Paulo aguardam uma resposta da Prefeitura da capital paulista sobre um conjunto de reivindicações feitas pela categoria. Entre elas, o reajuste salarial de 16,36%. Sem qualquer retorno do prefeito Ricardo Nunes (MDB), os trabalhadores marcaram uma paralisação unificada para a próxima terça-feira (16).
Além de cruzarem os braços, os servidores farão um ato na frente da Prefeitura de São Paulo, no Anhangabaú, região central da capital paulista, para cobrar uma resposta às pautas entregues ao poder público.
No dia 2 de maio, integrantes do Fórum das Entidades, que reúne sindicatos de diversas carreiras do servidorismo público municipal, foram recebidos por funcionários da Prefeitura na calçada do prédio, que afirmaram que o prefeito agendaria uma reunião. Porém, de acordo com os sindicalistas, até o momento o encontro não foi marcado.
“É uma paralisação de 24 horas. A partir dessa paralisação vamos definir um calendário de ações, é uma posição. A Prefeitura está numa situação financeira privilegiada, muito melhor que outros municípios, e se recusa a ter uma relação respeitosa com os trabalhadores”, lamenta João Gabriel, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep).
Além do reajuste salarial, os servidores pedem melhorias nas condições de trabalho e saúde das categorias, realização de novos concursos públicos, para reduzir a sobrecarga de funcionários públicos que acumulam funções, o fim das terceirizações, que expõem relações distintas de trabalho no mesmo ambiente, entre outras pautas.
Outro lado
Consultada, a Prefeitura de São Paulo não respondeu às questões apresentadas pela reportagem até o fechamento da matéria. Caso o faça, o texto será atualizado.