Domingo, em SP

Parada do Orgulho LGBT+ cobra políticas públicas 'por inteiro'

27ª edição do evento terá 19 trios elétricos e shows de Pabllo Vittar, Daniela Mercury e outros artistas

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Parada do Orgulho LGBT+ acontece das 10h às 18h na região da Avenida Paulista
Parada do Orgulho LGBT+ acontece das 10h às 18h na região da Avenida Paulista - Foto: Leo Pinheiro / Fotos Públicas

São Paulo recebe neste domingo (11) a 27ª edição da Parada do Orgulho LGBT+. Neste ano, o evento tem como tema "Políticas Sociais para LGBT+; Queremos por inteiro e não pela metade", cobrando a inclusão dessa fatia da população em sistemas públicos de atenção como o Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

"A ideia é divulgar temas importantes e chamar a atenção da sociedade para a proteção social básica da comunidade, muitas vezes invisibilizada perante às políticas públicas e assistências sociais", informaram os organizadores.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Um manifesto cobrando essa inclusão foi elaborado pelos organizadores da parada, que não querem que o evento seja visto somente como uma celebração, mas também como um dia luta.

A parada começa a partir das 10h, na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), e deve terminar às 18h, na Praça Roosevelt, passando pela rua da Consolação.

Dezenove trios elétricos farão esse trajeto, com apresentações de artistas como Pabllo Vittar, Pocah, Daniela Mercury, Paulete Pink e Majur.

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Uma apresentação relâmpago será realizada em homenagem Kaká Di Polly, artista que faleceu em janeiro. Drags deitarão na Avenida Paulista à frente do primeiro trio para registro fotográfico em homenagem a ela.

A Polícia Militar de São Paulo fará a segurança do parada com cerca de 2 mil agentes, 250 viaturas, cavalos e drones. Estações de metrô serão cobertas com tapumes.

Outras paradas

Na  sexta-feira (9), São Paulo já recebeu a Marcha do Orgulho Trans. Foi a sexta edição do evento, que começou em 2018. Neste ano, seu tema foi "TRANSformação está em Marcha".

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"A importância da marcha é colossal neste momento político do Brasil, com anos consecutivos das pessoas trans sofrendo imensas agressões. O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo e essas pessoas não têm acesso ao trabalho, à escola e estão excluídas da sociedade. Então, a marcha é um grito de 'olhem para a letra T da sigla LGBTQIA+'", disse Pri Bertucci, que fundou a Marcha do Orgulho Trans e se identifica como uma pessoa trans não binária e não branca.

No sábado (10), aconteceu a Caminhada de Mulheres Lésbicas e Bissexuais de São Paulo. Foi a décima edição do evento, criado há 19 anos.

*Com informações da Agência Brasil

Edição: Thalita Pires