Começa nesta sexta-feira (16) e segue até o dia 25 de junho o Festival Internacional de Circo do Sesc. As atividades acontecem em 12 unidades da capital paulista e em Guarulhos. O evento contempla atrações nacionais e internacionais, inclusive de companhias da Guiné e do Togo. Para falar mais sobre o evento, o programa Central do Brasil desta sexta-feira (16) recebeu Natalie Ferraz Kaminski, assistente da gerência de ação cultural do Sesc SP.
O festival, segundo Natalie, visa traçar um panorama da produção circense contemporânea e esse ano tem como enfoque a representatividade, tanto de corpos, quanto de territórios e de culturas. "São 21 espetáculos no total, sendo 10 internacionais. E para além disso a gente também tem muitas atividades, como cursos, oficinas, debates, vivências, intervenções e até uma instalação", explicou.
:: Festival de Salsa de Cuba celebra a cultura latino-Americana em evento gratuito ::
Serão quase 40 atrações, que vão de espetáculos, atividades formativas e encontros entre profissionais de várias partes do mundo. Obras de Togo, Guiné e Hungria participam pela primeira vez do festival.
A desigualdade da distribuição hídrica estará em pauta no Circo Baobá, que vem da Guiné. "A falta da água é um assunto urgente tanto no mundo como no Brasil e eles fazem isso através de acrobacias incríveis e usando danças urbanas", explica Kaminski. Companhias brasileiras de artistas negros também estarão presentes. "Como por exemplo a companhia Circo de Ébanos, que traz a estreia do espetáculo Fio Forte."
Ademais, o bloco Ilu Oba de Min participará do festival a partir de um cortejo que acontecerá na Avenida Paulista no dia 25 de junho. "Esse encontro visa pensar a ancestralidade", explica Kaminski.
:: Samba da Meia Noite, grupo que exibe músicas de matriz africana, lança primeiro disco ::
As unidades que vão receber o Circos são: 24 de Maio, Avenida Paulista, Belenzinho, Campo Limpo, Consolação, CPF – Centro de Pesquisa e Formação, Guarulhos, Ipiranga, Itaquera, Pinheiros, Pompeia, Santana e Vila Mariana.
Assista agora ao programa completo:
E tem mais!
Um dia com MST
Estudantes do Instituto Federal da Paraíba participam de vivência em assentamento do estado e mudam a visão que tinham do movimento.
Minha Casa, Minha Vida
Governo consegue unir aliados e oposição na recriação do programa.
Edição: Nicolau Soares