A taxa de desemprego no país chegou a 8,3% no trimestre entre março e maio deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa representa um recuo de 0,3 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, e 1,5 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022.
Segundo o levantamento do IBGE, entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023, a desocupação era de 8,6%. Já entre março e maio de 2022, o índice chegava a 9,8%. A população desocupada somava 8,9 milhões de pessoas no levantamento mais recente.
Também caiu a taxa de subutilização, que soma as pessoas desempregadas àquelas que trabalham menos horas que gostariam e às que não trabalham e não estão procurando emprego. Entre março e maio de 2023, esse índice era de 18,2%; no trimestre anterior, 18,8%; e, entre março e maio de 2022, 21,8%.
"Esse recuo no trimestre foi mais influenciado pela queda do número de pessoas procurando trabalho do que por aumento expressivo de trabalhadores. Foi a menor pressão no mercado de trabalho que provocou a redução na taxa de desocupação", explicou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio do IBGE, Adriana Beringuy.
Segundo o IBGE, houve diferenças pontuais entre diferentes setores da atividade econômica. Houve aumento de 2,5% no setor de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais; enquanto o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura caiu 1,9%, por exemplo.
Edição: Rodrigo Durão Coelho