A seleção brasileira feminina aplicou uma goleada contra o Chile, neste domingo (02), no Mané Garrincha, em Brasília, e embarca para a Copa do Mundo na Austrália e Nova Zelândia em clima de festa.
O jogo terminou 4 a 0 para as brasileiras, com gols de Gabi Nunes, Duda Sampaio, Luana e Geyse. Cerca de 16 mil pessoas assistiram ao último amistoso.
Marta, artilheira da seleção, entrou aos 29 minutos do segundo tempo, após pedidos da torcida. A treinadora Pia Sundhage planejou deixar a jogadora descansar, já que ela se recupera de uma lesão. Mas a treinadora acabou não resistindo aos gritos da arquibancada e chamou a goleadora para a reta final do jogo.
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A estreia do Brasil será no dia 24 de julho, às 08h (horário de Brasília), no estádio Hindmarsh, em Adelaide, na Austrália, contra a seleção do Panamá. O grupo ainda tem Jamaica e França.
A seleção dessa vez embarca com nomes muito experientes no elenco, como a craque Marta, eleita seis vezes como melhor jogadora do mundo, e a goleira Bárbara. Mas também tem 11 atletas que vão disputar pela primeira vez uma Copa do Mundo.
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Pia Sundhage, que já levou os Estados Unidos ao vice-campeonato mundial em 2011 e comandou também o time de seu país natal, a Suécia, chega pela primeira vez ao Mundial no comando do Brasil. Ao anunciar o nome das escolhidas, ela mostrou otimismo, e disse que o Brasil está entre as dez seleções que chegam com chance de conquistar o troféu.
Apoio presidencial
Neste sábado(01), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o treinamento da seleção brasileira, no Mané Garrincha, e defendeu maiores investimentos no futebol de feminino. Elogiou o trabalho da CBF no incentivo aos clubes femininos pelo país e afirmou que a expansão do futebol entre as mulheres precisa de mais divulgação.
"Eu sonho que um dia o futebol feminino possa lotar os estádios como o futebol masculino. É um trabalho de politização da sociedade, é um trabalho de divulgação, é um trabalho de convencimento", analisou.
Lula também defendeu que o Brasil tem condições para sediar a Copa do Mundo de futebol feminino em 2027. Ele afirmou que o país tem estrutura para receber o tornei, e seria a mesma que foi utilizada na Copa do Mundo de 2014.
O presidente disse que se sente frustrado com os acontecimentos que antecederam o mundial de 2014 aqui no Brasil. Naquela época, o país foi tomado por manifestações contra a realização do evento e as remoções das populações para execução de obras vinculadas ao projeto.
"O ano de 2013 foi um inferno nesse país, e a Copa do Mundo foi banalizada, porque nem os patrocinadores divulgavam a Copa do Mundo corretamente. Foi uma Copa do Mundo sem ter clima, muito negativo. Tudo se dizia que havia corrupção nos estados, e não se provou corrupção. Já faz 10 anos que houve a Copa do Mundo, e em nenhum estado foi provado que houve corrupção, mas as denúncias aconteceram. Dessa vez parece que vai ser mais fácil, porque a gente não tem mais que gastar dinheiro para fazer estádio”
Com informações da Agência Brasil
Edição: Vivian Virissimo