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Início Opinião

MULHERES ORGANIZADAS

Julho das Pretas 2023: ancestralidade e incidência política

São as mulheres negras organizadas em todo o país que, há 11 anos, empenham esforços e assumem as próprias narrativas

15.jul.2023 às 19h03
Curitiba (PR)
Juliana Mittelbach

Agenda do Julho das Pretas deste ano tem 446 atividades em 20 estados e no DF. Na Bahia, há eventos na capital e interior - Divulgação

O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o Primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana.

Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra contra o racismo, a opressão de gênero e a exploração de classe.

No Brasil, no ano de 2013 o Odara – Instituto da Mulher Negra, criou a ação intitulada “Julho das Pretas” como uma programação voltada para o fortalecimento da ação política coletiva e autônoma das mulheres negras nas diversas esferas da sociedade.

Desde então, a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras, uma rede de organizações de mulheres negras, constituída atualmente por 45 organizações distribuídas por todas as regiões do Brasil, da qual o Odara faz parte, organiza anualmente essa agenda de incidência política feita por movimentos de mulheres negras brasileiras.

No governo da presidenta Dilma Rousseff, por meio da Lei 12.987/2014, passamos a comemorar o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Cabe ressaltar, porém que o Julho da Pretas não é uma agenda do Estado ou dos políticos e dos seus partidos. São as mulheres negras organizadas em todo o país que, há 11 anos, empenham esforços e assumem as próprias narrativas para dar visibilidade à luta. O protagonismo é das mulheres Negras.

A Rede de Mulheres Negras-PR implementou a agenda do Julho das Pretas no Paraná, em 2017, e, desde então, tem protagonizado as ações referentes ao Dia da Mulher Negra em parcerias com organizações da sociedade civil que tenham como princípio a promoção da igualdade, o combate ao racismo e demais sistemas de opressão.

O mote nacional da 11ª edição do Julho das Pretas é "Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver". No estado do Paraná o subtema é Pretas pela Democracia e a homenageada do ano é a Iyaguña Dalzira, personalidade do movimento negro paranaense e mentora na união dos saberes tradicionais africanos com outros saberes. 

O movimento de mulheres negras, por meio do Julho das Pretas, segue em Marcha rememorando a ancestralidade através de vozes de mulheres negras da atualidade como a Iyaguña e abrindo caminho para as que virão.

Sobre Tereza de Benguela

Tereza de Benguela foi uma líder quilombola que viveu durante o século 18. Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravização por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luiz Pinto de Souza Coutinho. Alguns quilombolas conseguiram fugir ao ataque e o reconstruíram. Mesmo assim, em 1777, foi novamente atacado pelo exército, sendo extinto em 1795.

Agenda:

15/07 – JULHO DAS PRETAS – 18h às 20h30 Local: Memorial de Curitiba

1ª Mesa 18h Homenagem à Iyagunã Dalzira Maria Aparecida – Ile Ase Ojubo Ogún Integrantes, Iyagunã Dalzira – doutora em Educação/UFPR; Angela Martins – Sócia Fundadora da Rede de Mulheres Negras – PR (RMN-PR), Juliana Mittelbach – Coordenadora Executiva Adjunta da Rede de Mulheres Negras do Paraná (RMN-PR). Mediação: Thais Souza – Coordenadora Executiva da Rede de Mulheres Negras – PR (RMN-PR)

2ª Mesa 19h Relançamento do livro Relatos no Palco da Vida. Integrantes: Equipe de trabalho do projeto – Mediação: Ivanete Xavier

22/07 – 2ª Festival Afrolatino Tereza de Benguela – 09h às 18h Local: Paranaguá

22/07 às 10h Debate sobre os impactos do racismo e a importância da política de cotas para negras e negros, seguido de feijoada. Convidadas: Kelly Tatiane Martins Quirino representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil; Giorgia Prates, vereadora de Curitiba; Juliana Mittelbach – coordenadora Executiva Adjunta da Rede Mulheres Negras do Paraná e Glory Gnm Nkialulendo presidente da Bomoko Curitiba. Local: Rua Piquiri, 380, Rebouças, Curitiba

23/07 – Feira de Afroempreendedorismo. – 14h às 18h Local: Praça Zumbi dos Palmares. Pinheirinho, Curitiba.

25/07 – Mulheres Sagradas – Ato das 19h às 20h30 Largo da Ordem, Curitiba. (se chover o ATO será cancelado) Descer a ladeira do Largo da Ordem em ato com Bloco Afro Pretinhosidade, Marcha do Orgulho Crespo, Baque Mulher e RMN-PR

29/07 – 4ª Arraiá das Pretas 14H às 20h. Local: ACNAP – Rua Francisco José Lobo, 214. Sítio Cercado, Curitiba. ACNAP e RMN-PR

Iyagunã Dalzira Maria Aparecida – Ile Ase Ojubo Ogún – doutora em Educação/UFPR

Thais Souza – Coordenadora Executiva da Rede de Mulheres Negras – PR (RMN-PR)

Bloco Pretinhosidade

 

Editado por: Pedro Carrano
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