Polícia Federal

Acusados de agressão contra família de Moraes prestam depoimento nesta terça (18)

Roberto Mantovani Filho deu um soco no filho do ministro no Aeroporto Internacional de Roma na última sexta (14)

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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A confusão teria começado depois que Andréa Mantovani chamou Moraes de "bandido, comunista e comprado" - Reprodução/Redes Sociais

O ex-candidato a prefeito de Santa Bárbara d'Oeste (SP), Roberto Mantovani Filho, e a esposa, Andreia Mantovani, suspeitos de agredirem a família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prestam depoimento na manhã desta terça-feira (18), na sede da Polícia Federal (PF), em Piracicaba, no interior de São Paulo.

Eles foram intimados a prestar depoimento após serem acusados de agredir o filho de Moraes, no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, na última sexta-feira (14). Agora, ambos são alvos do inquérito que apuram as acusações de agressão, ameaça, injúria e difamação.

A confusão teria começado depois que Andréa Mantovani chamou Moraes de "bandido, comunista e comprado". Logo depois Roberto Mantovani Filho ofendeu e agrediu fisicamente o filho do ministro, com um golpe no rosto.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que as imagens das agressões devem ser enviadas pelas autoridades italianas até a próxima sexta-feira (21). Em entrevista à GloboNews, Dino disse que o caso pode configurar crime contra a honra e de ameaça, além de um ataque ao Estado Democrático de Direito.

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"A PF, com isenção e caráter técnico, vai ouvir todas as pessoas. [...] É necessário que haja isto [a investigação] para que haja uma resposta legal para este fato. E também [para a] prevenção, para que outras pessoas não se sintam animadas a prosseguir nessa vereda reprovável de agressões em locais públicos", afirmou.

"Não há liberdade de expressão para cometimento de crimes. As pessoas criaram essa ideia falsa de que, em nome da liberdade de expressão, você pode agredir ou difamar. Não pode", disse.

Edição: Nicolau Soares