A economia brasileira gerou 1,02 milhão de empregos formais no primeiro semestre de 2022, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O número está abaixo dos 1,38 milhão registrados no primeiro semestre do ano passado e dos 1,47 milhão verificados no mesmo período de 2021.
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Desde janeiro, quando o Brasil criou 249 mil vagas de trabalho, a economia não gera mais que 200 mil empregos formais em um mês.
Em junho, foram 157,1 mil – 2 mil a mais que em maio, mas 128 mil a menos do que em junho de 2022.
Segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a elevada taxa básica de juros da economia nacional, a Selic, tem atrapalhado. “Se não fosse essa inadequação esquizofrênica do comportamento dos juros no Brasil, nós poderíamos estar falando em 200 mil novos empregos em junho”, disse.
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Hoje, a Selic está em 13,75% ao ano. É a mais alta do mundo, encarecendo investimentos e dificultando a retomada do crescimento econômico.
Por conta disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem criticado reiteradamente a gestão de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central.
Serviços empregam mais
A maior geração de emprego em junho ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil vagas criadas. A construção civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura.
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Em junho, foram registradas 1,9 milhão de admissões e 1,7 milhão de desligamentos.
No primeiro semestre, foram 11,9 milhões de admissões e 10,8 milhões de desligamentos.
*Com informações da Agência Brasil
Edição: Leandro Melito