A partida que marcou a eliminação do Brasil ainda na primeira fase da Copa do Mundo feminina de 2023 foi também o último jogo da melhor jogadora da história em Mundiais. Aos 37 anos, a craque Marta resumiu: "Para mim é o fim da linha, agora".
O empate em 0 a 0 com a Jamaica foi o primeiro jogo como titular de Marta nesta que foi sua sexta Copa do Mundo. Aos 37 anos, a experiente jogadora mostrou gratidão ao se despedir da principal competição entre seleções do futebol feminino.
"Não tem mais Copa pra Marta" 😭
— Brasil de Fato (@brasildefato) August 2, 2023
Depois do jogo que eliminou o Brasil da Copa do Mundo, a maior jogadora de todos os tempos falou emocionada sobre a última Copa da sua carreira. “Pra elas é só o começo. Pra mim, é o fim da linha.”
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"A Marta acaba por aqui, não tem mais Copa pra Marta. Eu estou muito grata pela oportunidade que eu tive que jogar mais uma Copa e muito contente com tudo isso que vem acontecendo no futebol feminino do nosso Brasil e do mundo. Continuem apoiando, porque para elas é só o começo. Para mim é o fim da linha, agora. Obrigada", resumiu.
Em sua mensagem de despedida, Marta pediu às torcedoras e torcedores que sigam dando visibilidade para o futebol feminino, mesmo com a eliminação precoce do time treinado por Pia Sundhage no Mundial da Austrália e da Nova Zelândia.
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"Eu quero que as pessoas no nosso Brasil continuem tendo o mesmo entusiasmo que estavam tendo quando começou a Copa, que continuem apoiando. As coisas não acontecem de um dia para o outro", disse a craque brasileira, eleita seis vezes como a melhor jogadora do planeta.
Marta destacou ainda a evolução do futebol feminino como um todo. A própria Jamaica, que eliminou o Brasil, é um exemplo disso: em sua segunda Copa na história, o time avança às oitavas de final sem sofrer gols. Na participação anterior, tinha perdido seus três jogos, tendo sofrido 12 gols no total.
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"A gente está vendo aqui seleções que vinham para a Copa do Mundo e tomavam de 7, 8, 10 e estão jogando de igual para igual com as grandes. Isso mostra que o futebol feminino vem crescendo. Isso mostra que o futebol feminino é um produto que dá lucro e dá prazer de assistir", afirmou.
Edição: Nicolau Soares