O que é o Brics? O que ele se propõe e quais seus limites e potencialidades? A mais recente cartilha lançada pelo escritório Brasil do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social em parceria com o Front – Instituto de Estudos Contemporâneos pretende refletir sobre essas e outras questões.
A pesquisa, que pode ser acessada neste link, busca compreender o contexto geopolítico da formação do bloco – originalmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – a partir da dinâmica da geopolítica mundial das últimas décadas, trazendo a trajetória, as potencialidades e contradições deste projeto, com o objetivo de municiar movimentos e organizações populares para um debate central e estratégico para os próximos anos.
Na última reunião do Brics, realizada na África do Sul, o bloco decidiu pela inclusão de seis novos membros: Argentina, Irã, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos e Etiópia. Agora com 11 países, o Brics pode ganhar força no cenário global.
"Nosso objetivo não é o de fazer proselitismo ou oposição, mas o de colocar os argumentos e fatos em discussão que contribuam com o posicionamento e a organização das lutas anti-imperialistas que o atual tempo histórico nos exige", diz o texto da pesquisa.
Edição: Thalita Pires