tendência à esquerda

45% dos paulistanos se dizem mais próximos do PT; 21% se identificam com bolsonarismo, segundo Datafolha

Instituto revelou que 15% dos moradores da capital paulista se declaram bolsonaristas, enquanto 32% se dizem petistas

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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A pesquisa foi feita presencialmente entre os dias 29 e 30 de agosto apenas na cidade de São Paulo - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um levantamento divulgado neste domingo (3) pelo Datafolha mostra que 45% das pessoas que vivem na cidade de São Paulo (SP) se dizem mais próximas, ideologicamente, do Partido dos Trabalhadores (PT).

A pesquisa foi realizada presencialmente entre os dias 29 e 30 de agosto apenas na capital paulista. Foram entrevistadas 1.092 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. 

Conforme a metodologia aplicada, a pessoa deveria responder de 1 a 5 o quanto se sente mais próxima do petismo, sendo 5 o ponto máximo. Enquanto que o outro extremo significaria estar afinado com as ideias bolsonaristas. 

Nesta metodologia, 32% responderam serem petistas -- ou seja, a opção 5 -- enquanto 13% responderam 4, que significa estar “mais próximo ao PT”. 

A opção 3, por sua vez, significa estar num ponto de neutralidade. Do total, 26% dos entrevistados responderam assim.

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Por outro lado, 15% do público respondeu ser bolsonarista; e 6% disse que está mais próximo às ideias atribuídas ao bolsonarismo. 

Na eleição presidencial do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu Jair Bolsonaro (PL) com 53% dos votos na capital paulista. O candidato derrotado alcançou 46% da preferência do eleitorado paulistano. 

Cabo eleitoral 

Na sexta-feira (1), o Datafolha também mostrou que 68% dos eleitores da cidade de São Paulo afirmam que não votariam em um candidato indicado por Jair Bolsonaro, enquanto que apenas 37% dos entrevistados afirmaram que não votariam em um nome indicado pelo petista.

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Do total de pessoas ouvidas, 13% votariam com certeza no candidato apoiado por Bolsonaro; e 23% em um nome indicado por Lula.

Edição: Geisa Marques