No dia 5 de setembro (terça), Maria das Graças Xavier, mulher negra, conhecida dirigente da União Nacional por Moradia Popular (UNMP), assessora da Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social (SUDIS), do governo do Paraná, viveu o constrangimento de uma situação de racismo dentro das Lojas Pernambucanas de Curitiba.
A trabalhadora fazia compras no local quando foi abordada pelo segurança da loja e acusada de roubo. O funcionário solicitou revista da sua bolsa sem autorização judicial ou policial, além de acusá-la de ter “soltado” algo na loja, sem apresentação de provas.
A vítima chamou a polícia no local e registrou um boletim de ocorrência no ato. Incrédula e revoltada, Maria das Graças comentou no vídeo: “É loucura isso que está acontecendo comigo”, exclamava sobre a situação.
Parlamentares negras denunciam racismo
“Essa situação não é uma exceção. Somos perseguidas, revistadas, humilhadas e constrangidas. Nossa presença é sempre suspeita e incomoda, somos impedidos de circular livremente, colocam nossa dignidade à prova, negam nossos direitos”, afirmou a deputada federal Carol Dartora (PT-PR), em suas redes sociais.
Já a vereadora Giorgia Prates (PT), nas suas redes sociais, afirmou estar prestando apoio e orientação jurídica à pessoa vítima de racismo. “Esse é mais um caso em que uma pessoa negra sofreu constrangimento ao ser a única abordada, enquanto diversas outras pessoas faziam compras na loja”, afirmou nas redes sociais.
Outro lado
A reportagem do Brasil de Fato Paraná buscou entrar em contato com a assessoria de imprensa da Pernambucanas. Conseguindo a resposta, será colocada neste espaço.
Fonte: BdF Paraná
Edição: Ana Carolina Caldas