A onda de calor chegou ao país, e muitos estados do país já registram temperaturas de verão nos últimos dias do inverno. Os riscos à saúde são potencializados pela baixa umidade, que atinge principalmente as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Com esses fatores combinados, é fundamental se proteger para minimizar riscos à saúde.
Serviços públicos de saúde e defesa civil listam uma série de dicas e orientações para quem está nos locais onde o calor e o tempo seco acontecem ao mesmo tempo. O principal é manter a hidratação em dia, se possível tomando mais água que o habitual. Além da água, são recomendados sucos naturais e água de coco. Uma boa dica é carregar uma garrafa para reposição de líquidos quando estiver fora de casa.
Também são recomendados hidratantes labiais e cremes corporais para evitar o ressecamento da boca e da pele. Nos casos de calor e secura extremos, a sugestão é usar soro fisiológico para hidratar os olhos e as narinas.
O ideal é evitar ficar diretamente exposto ao calor e ao tempo seco, o que nem sempre é possível. Quem precisar sair à rua, especialmente nos horários mais quentes do dia, deve usar roupas leves e buscar proteção extra, como chapéu ou boné, além do filtro solar. Atividades físicas nos horários mais quentes do dia devem suspensas, ou pelo menos reduzidas.
Dentro de casa ou nos locais de trabalho, umidificadores são bem vindos. Quem não tem o aparelho pode deixar baldes ou bacias cheios de água ou panos molhados dentro dos ambientes fechados para elevar a umidade do ar.
Deve haver cuidados especiais com crianças e pessoas idosas, que sentem primeiro os efeitos do calor. Sempre que possível, essas pessoas devem estar protegidas da incidência da luz solar direta, especialmente nos períodos mais quentes do dia, entre 10h e 15h, pois têm a pele mais sensível.
Mesmo com todos os cuidados é fundamental ficar atento a alguns sinais que podem indicar problemas causados pelo calor extremo, como boca e peles secas, tontura, fraqueza, dores de cabeça, confusão mental, perda de consciência e sensação de aumento da pulsação. Nesses casos, a indicação é buscar atendimento nas unidades básicas de saúde, que, em determinadas situações, poderá encaminhar a pessoa para serviços de maior complexidade.
Edição: Thalita Pires