O governo israelense negou nesta segunda-feira (16) que tenha concordado com o cessar-fogo no sul de Gaza, que permitiria a entrada de ajuda humanitária e a saída de pessoas do território. "Não há cessar-fogo", afirmou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em declaração emitida por seu gabinete nesta manhã.
A informação de um acordo para a abertura da passagem de Rafah às 9h desta segunda foi feita pelos serviços de segurança do Egito às agências de ajuda humanitária, que aguardam a autorização para a entrada de caminhões transportando suprimentos para entrar na região sitiada.
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Apoio dos EUA
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegou a Israel nesta segunda-feira para prestar apoio ao país, que prepara uma nova ofensiva na Faixa de Gaza. Blinken tem um encontro marcado com Netanyahu e o presidente israelense Isaac Herzog em Jerusalém. Esta é a segunda visita do secretário de Estado ao país após o início do conflito, no dia 7 de outubro, e acontece após a declaração do presidente dos EUA, Joe Biden, de que uma nova ocupação israelense de Gaza seria um "grande erro".
Cerca de 600 mil pessoas foram deslocadas na região, segundo as agências de ajuda humanitária. Os suprimentos de comida e água em Gaza estão perigosamente baixos e os hospitais devem ficar sem combustível dentro de 24 horas, afirmou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários no domingo (15).
*Com informações do The Guardian e The Washington Post
Edição: Patrícia de Matos