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CENTRAL DO BRASIL

Por que a defesa de Israel une parte da extrema direita e o bolsonarismo?

Pesquisador aponta que há interesses de natureza religiosa e também vínculos com as exportações militares de isralenses

16.out.2023 às 19h12
Recife(PE)
Redação

Pessoas se manifestam em apoio a Israel em frente ao Capitólio do Estado do Colorado, em Denver, Colorado - Jason Connolly / AFP

Assim que o mais recente confronto entre Israel e o Hamas eclodiu em 7 de outubro, vozes da extrema direita no Brasil saíram em defesa do governo israelense. O movimento radicalmente favorável ao Estado de Israel é composto por integrantes do bolsonarismo, reunindo vertentes de igrejas evangélicas. 

Para entender como nasceu esta relação entre os segmentos da extrema direita e a defesa de Israel, o Central do Brasil ouviu o pesquisador Rodrigo Campos. Ele é um dos autores do livro Sem caminhos para Gaza, que narra como o governo israelense conta com a contribuição do Egito para intensificar o cerco à Faixa de Gaza. 

Leia mais ::Avenida Paulista tem ato pró-Palestina; Copacabana, a favor de Israel::

A avaliação de Campos é de que esta unidade da extrema direita em torno da causa israelense, aqui no Brasil, resulta de dois fatores: o elemento religioso e o fato de, no mundo contemporâneo, Israel se destacar como exportador de produtos militares, o que o aproxima os movimentos armamentistas.

"Isso não é recente e também não se trata de uma exclusividade brasileira. A extrema direita global tem tido essa identificação de apoio irrestrito ao Estado de Israel e às políticas israelenses com relação aos palestinos quase que como uma pauta identitária", apontou. 

Rodrigo Campos avalia que a raiz dessa unidade política entre forças da extrema direita no plano internacional reside na islamofobia, ou seja, na negação dos islâmicos e no racismo contra a população árabe. 

"Há uma aproximação estratégica do Estado de Israel com partidos de extrema direita na Europa, que possuem um histórico de antissemetismo, agora reciclado em islamofobia. A gente não pode esquecer que o estágio atual que a gente está vivendo no confronto é resultado direto dos Acordos de Abraão, que prevê a normalização das relações entre Israel e alguns países árabes e que foi arquitetado pela extrema direita americana com elementos radicais e ultraortodoxos do governo israelense", avaliou. 

Já no plano doméstico, aqui no Brasil, o tema tem as variáveis religiosas e também econômicas, com traços relevantes do militarismo. 

"São os Estados Unidos quem vão acionar o sionismo ativista de extrema direita no Brasil. Nos Estados Unidos, você tem um lobby pró-israelense muito forte e é identificado principalmente pelo sionismo cristão, que são, na sua maioria, evangélicos que apoiam o Estado de Israel. No Brasil, na década de 1980, principalmente com a constituinte, a gente já tem a bancada evangélica demonstrando esse apoio e ele se dá em vários níveis", analisou. 

"Há uma teoria, chamada dispensacionalismo, uma ideia que defender o Estado de Israel  é basicamente você realizar uma profecia religiosa que vai prever a segunda vinda de Cristo. Mas você tem outros elementos. Israel é o maior exportador de tecnologia armamentista do mundo. Então, bancada da bala e o movimento da sociedade civil de extrema direita como o Pró-Armas se identificam com Israel pelo modelo de Estado e pela tecnologia que ele oferece para o mundo inteiro. 

Leia mais ::Liga Árabe e União Africana denunciam genocídio contra palestinos::

Nessa articulação internacional, a extrema direita aqui no Brasil colocou em dúvida a capacidade de o governo Lula mediar o conflito e ajudar a encontrar um caminho para paz. Campos avaliou esse tema e afirmou que o país pode, sim, se projetar como conciliador neste processo. Mas ressaltou que há obstáculos pela frente, sobretudo o ambiente geopolítico que difere dos outros momentos históricos em que o Brasil foi solidário com a causa palestina. 

"A geopolítica desse conflito está em um momento muito complicado. Porque, se o Brics antes conseguia encontrar um consenso em torno da Guerra da Ucrânia e Rússia, agora você tem no Brics com relação a Israel e Palestina países como a Índia que apoiam Israel e a Rússia; a China não tem tido uma posição muito proeminente de defender os direitos dos palestinos. Então, o Brasil está numa situação complicada, mas acredito, sim, que a diplomacia brasileira tem condições de oferecer um caminho de paz", concluiu. 

A entrevista completa está disponível na edição do Central do Brasil desta segunda-feira no canal do Brasil de Fato no YouTube. 

E tem mais

Lentidão

Sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, em janeiro deste ano, a lei que autoriza o uso de remédios à base de maconha pelo Sistema Único de Saúde em São Paulo não foi sequer regulamentada. Pacientes aguardam disponibilização de medicamentos e ativistas criticam limitações da medida.

O programa Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. Ele é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 13h, pela Rede TVT e por emissoras parceiras. 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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