De acordo com levantamento do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC), 65,7% dos trabalhadores da Educação no estado já tiveram problemas de saúde mental. Entre os entrevistados, mais que um em cada quatro, ou 27,6%, já teve pensamentos suicidas.
“Possivelmente, a soma da tendência de agravamento da situação geral de saúde, tendo a saúde mental como o principal problema, chama a atenção e exige medidas urgentes, aprofundadas e contínuas para evitar o alastramento desta sensação de desesperança da categoria”, afirmou Katiane Weschenfelder Golin, secretária de Saúde dos Trabalhadores em Educação do sindicato.
Os dados estão na 3ª Pesquisa Sobre a Saúde dos Trabalhadores da Educação em Santa Catarina, produzida pelo Sinte-SC, que mostra, ainda, que 56,6% dos trabalhadores relatam ter problemas osteomusculares, como dores na coluna e joelhos. Outros 33,6% afirmam que sofrem com doenças do sistema digestivo.
Em 2022, 54,4% admitiu ter sido afastado do trabalho por algum problema de saúde. Entre os entrevistados, 83,3% confessou ter ido trabalhar doente e 51,6% disse ter desenvolvido alguma doença no trabalho.
O Sinte-SC ouviu 1,3 mil trabalhadores da Educação para a produção da pesquisa. O sindicato representa 72 mil pessoas que trabalham no setor em Santa Catarina.
Edição: Rodrigo Durão Coelho