O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma proposta que pede pausa humanitária nos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza e retomada de serviços essenciais no território. No documento, a comunidade internacional também demanda a liberação imediata de reféns sequestrados pelo Hamas. O texto foi endossado por 12 nações. Estados Unidos, Reino Unido e Rússia se abstiveram.
De acordo com agências de notícias internacionais, o Ministério das Relações Exteriores de Israel emitiu um comunicado rejeitando a resolução da ONU.
O embaixador de Israel na organização, Gilad Erdan, afirmou que o texto é "desconectado da realidade”, e os ataques continuarão “até que o Hamas seja destruído e os reféns sejam libertados.”
O que diz a resolução
Além do cessar-fogo humanitário e da liberação dos reféns, o documento cita os efeitos “desproporcionais” do confronto para as crianças palestinas e pede corredores humanitários para a entrada de ajuda em Gaza.
A resolução define que crianças doentes ou feridas devem ser retiradas da região e que é preciso implementar esforços para busca e resgate de pessoas desaparecidas. O texto cobra ainda o cumprimento das leis internacionais por "todas as partes do conflito”.
Outra determinação é de as partes envolvidas na guerra não podem privar a população do território palestino de serviços básicos. Itens essenciais como comida, água, insumos médicos, eletricidade e combustível devem ser garantidos para a população que está no território.
Edição: Rodrigo Chagas