A Noruega e o Reino Unido anunciaram que vão destinar 94 milhões de dólares – cerca de R$ 464 milhões na cotação desta segunda-feira (11)
– para o Fundo Amazônia, em anúncio feito durante a celebração de 15 anos da política de financiamento, na 28ª Conferência do Clima das Nações Unidas (ONU), a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes.
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A Noruega destinará 50 milhões de dólares, e o Reino Unido, 44 milhões de dólares. Recentemente, o fundo também recebeu recursos da Alemanha, Suíça e Estados Unidos. A Noruega, até o momento, é o principal doador.
Em 2018, após a eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o país europeu deixou de fazer doações. Os pagamento foram retomados após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que reativou o fundo.
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"Em reconhecimento dos resultados [na queda do desmatamento no bioma] do Lula e da Marina [Silva], bem como das fortes ambições do Brasil, eu estou muito feliz em anunciar que vamos recomeçar a fazer novas contribuições para o Fundo Amazônia, de tal maneira que possamos entregar mais no futuro", disse o ministro norueguês para o clima, Andreas Bjelland Eriksen, durante o anúncio nesta segunda-feira.
"Parar com o desmatamento na Amazônia nesta década vai exigir uma cooperação e ambição inédita. Hoje a Noruega vê objetivos renovados e um Brasil com grandes ambições e um espírito pioneiro", acrescentou.
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O fundo foi criado em 2008 para financiar programas de proteção à floresta amazônica e às comunidades tradicionais. Entre as medidas, está o combate ao desmatamento e às queimadas.
"O Fundo Amazônia provou ser uma solução eficaz para o apoio financeiro às florestas tropicais no Brasil, ampliando os esforços brasileiros pela Amazônia", afirmou Tørris Jæger, Diretor Executivo da Rainforest Foundation Norway, uma organização da Noruega, também durante o anúncio feito nesta segunda.
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"O Brasil precisa do apoio internacional para cumprir sua ambição de zero desmatamento na Amazônia. Esta floresta tropical vital é de importância global para o clima e a biodiversidade, e protegê-la é uma responsabilidade que não pode recair apenas sobre o Brasil. Só conseguiremos manter a meta de 1,5 graus se mais países contribuírem para a proteção das florestas tropicais, como através do Fundo Amazônia", disse Jæger.
Edição: Geisa Marques