O Brasil de Fato RS conquistou mais um premiação neste final de ano, com o segundo lugar na categoria Fotojornalismo do 65º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo 2023 ficando para o fotógrafo Jorge Leão. A premiação ocorreu na terça-feira (19), no Auditório Osvaldo Stefanello, no Palácio da Justiça, em Porto Alegre.
A fotografia vencedora, intitulada "Olhar do abandono", estampa a reportagem “Falta de servidores dificulta andamento da habitação e regularização fundiária no estado”, publicada em outubro deste ano no site do Brasil de Fato RS. A mesma imagem recebeu recentemente o 2º Prêmio Sintergs de Jornalismo.
:: Fotógrafo do Brasil de Fato RS vence categoria fotografia do 2º Prêmio Sintergs de Jornalismo ::
“O primeiro Prêmio ARI a gente nunca esquece e com certeza não esquecerei, em minha primeira participação ser agraciado com o segundo lugar me deixou muito feliz, pois era quase um sonho de guri”, celebra o fotojornalista Jorge Leão.
Segundo ele, esse sonho conquistado prêmio retrata a importância que o prêmio tem para a imprensa. “São 65 anos de uma gigantesca mutação da informação nos seus diversos modos de propagá-la”, avalia. Ao subir no palco para receber a premiação, Leão conta que levou junto todos os colegas do Brasil de Fato RS, “pois não fazemos nada sozinho e o prêmio é resultado desta união”.
A editora-chefe do Brasil de Fato RS, Katia Marko, destaca o fechamento do ano com os dois importantes prêmios para o fotógrafo Jorge Leão. “Ver o nome do Brasil de Fato entre os concorrentes do Prêmio ARI/Banrisul nos enche de alegria, pois não é fácil disputar com grandes meios de comunicação já habituados a levar os prêmios”, afirma.
Ela ressalta o valor da conquista. “Não chegamos nem perto da estrutura de pessoal e financeira de uma RBS, por exemplo, mas a qualidade e visão popular e humana do nosso jornalismo coloca para a sociedade a possibilidade de uma outra comunicação.”
Premiação e homenagem
Com um número de 410 trabalhos inscritos, sendo 97 universitários, esta edição do prêmio bateu o recorde de participações em relação ao ano anterior com um aumento de quase 25 por cento. Cada trabalho foi avaliado por cinco jurados independentes, que deram notas de zero a cinco, de forma remota e sem conhecimento dos pares. O júri foi composto por cerca de 40 profissionais com experiências em suas áreas de atuação.
As categorias profissionais contemplaram reportagens econômicas, culturais, esportivas, em texto, em áudio, em vídeo e crônicas. Além disso, foram premiados trabalhos relacionados ao design editorial, fotojornalismo e charge. Esta edição trouxe como novidade as categorias de documentário em áudio e em vídeo e reportagem especial em saúde e reportagem nacional, que contou com o apoio do Pacto Alegre.
Na categoria universitária, o prêmio foi concedido nas áreas de reportagem em texto, em áudio, em vídeo, fotojornalismo e projeto especial em jornalismo, como nova categoria que visa valorizar inovação e tendências para a profissão.
Durante a cerimônia, foi entregue o Prêmio Antônio Gonzales de Contribuição à Comunicação, que homenageia profissionais e projetos que contribuem com a Comunicação Social no Rio Grande do Sul. Levaram o prêmio o jornalista Carlos Bastos, a professora Sandra de Deus e o projeto Memória Armindo Antônio Ranzolin.
Também foi feita uma homenagem ao jornalista Paulo Moreira, que morreu no último domingo (17). Uma das vozes mais conhecidas e respeitadas do rádio gaúcho, especializado em jazz, o comunicador, nos mais de 40 anos de carreira, dedicou a maior parte à produção, redação e radiodifusão de conteúdos musical.
Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Marcelo Ferreira