PRÉDIO TOMBADO

Restauração de prédio tombado pelo município de Porto Alegre inicia nova etapa

Iniciativa de preservação do prédio tombado segue na prospecção de recursos para a sua plena execução

Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) |
Depois da inauguração da nova fachada externa, em agosto, a fundação iniciará a conclusão da parte interna, para a qual ainda capta recursos - Foto: Marcelo Donadussi

O projeto de Restauração das Fachadas da Fundação o Pão dos Pobres de Santo Antônio inicia nova etapa das obras. Depois da conclusão da área frontal, inaugurada em agosto, será recuperada a parte interna do prédio histórico, tombado pelo município de Porto Alegre desde 2004.

:: Comissão de Educação apura que 89,5% das obras em escolas não foram iniciadas no RS ::

A edificação foi projetada em 1925 pelo arquiteto alemão Joseph Franz Seraph Lutzenberger (pai do ambientalista José Lutzenberger), para o acolhimento de meninos em vulnerabilidade. Hoje, a entidade filantrópica atende em torno de 1,5 mil crianças, adolescentes e jovens.

Do total de atendidos,160 crianças e adolescentes com idades de zero a 18 anos (incompletos) tem o Pão dos Pobres como sua moradia. A instituição serve cerca de 62 mil refeições mensalmente e é mantida com recursos do Funcriança, parcerias com órgãos municipais e empresas parceiras, por meio de cotas de aprendizagem profissional. Doações via PIX e em espécie também são fonte de recursos para a manutenção dos espaços e serviços oferecidos pelo Pão dos Pobres.

Captação de recursos para execução do restauro do prédio

O plano de restauro - assinado pelos arquitetos Lucas Volpatto e Jacqueline Manica, do escritório Studio1 Arquitetura - teve autorização da Lei de Incentivo à Cultura do Estado (LIC) para a captação de R$ 1,14 milhão. 

:: Rafael Passos: ‘Precisamos de um amálgama político e a cultura pode ser a porta principal’ ::

A iniciativa, com gestão da Cult Assessoria e Projetos Culturais, também prevê uma exposição sobre a história da fundação, que completou recentemente 128 anos, e sobre a construção do imponente prédio que permanece como referencial arquitetônico e histórico, constituindo-se em marco significativo na memória da capital gaúcha.

Três empresas (MA Produtos Hospitalares, Sulgás e Vitlog Transportes) já aportaram R$ 600 mil. Mas ainda falta o restante da verba, fundamental para a conclusão do projeto. 

Maiores informações sobre como apoiar a preservação desse patrimônio podem ser obtidas pelos contatos (51) 99236-6951 ou [email protected], com Cecília Muccillo Daudt.

Fonte: BdF Rio Grande do Sul

Edição: Katia Marko