Subiu para 48 o número de mortes decorrentes da série de terremotos que atingiu o Japão nesta segunda-feira (1º), de acordo com informações da TV pública japonesa NHK.
Os tremores foram sentidos principalmente na Península de Noto, cerca de 450 quilômetros a oeste de Tóquio. O terremoto mais forte registrado teve magnitude de 7,6 pontos na escala Richter, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão.
O órgão chegou a emitir um alerta de tsunami para as regiões costeiras de Ishikawa, Niigata e Toyama, mas recuou horas depois. Temores de ondas de até cinco metros não se concretizaram. Apenas ondas menores, de cerca de um metro, foram registradas. O Serviço Geológico dos Estados Unidos descartou a possibilidade de ondas tão grandes, e o serviço de emergência do Japão mantém alerta para ondas de até três metros em áreas próximas ao epicentro.
Os terremotos causaram incêndios e deixaram pessoas presas sob escombros na costa oeste da ilha principal. Pelo menos 36 mil casas ficaram sem eletricidade em Ishikawa e Toyama, conforme a concessionária responsável pelo serviço.
Ainda segundo a Agência de Meteorologia do Japão, tremores secundários podem continuar ocorrendo por até uma semana. Por isso, o primeiro-ministro Fumio Kishida pediu à população que permanecesse alerta.
O governo japonês afirmou que não houve anormalidades registradas nas usinas nucleares das áreas atingidas pelos terremotos e em estações próximas. O Japão não emitia alerta de tsunami desde março de 2011, quando a usina nuclear de Fukushima foi atingida.
Edição: Nicolau Soares