Estamos trazendo uma proposta inovadora para as escolas que atendem aos assentamentos de Reforma Agrária no Rio Grande do Sul. Nosso objetivo é oferecer uma educação de qualidade, sem nenhum tipo de doutrinação ideológica, para as crianças e jovens dessas comunidades.
Diferente do que foi divulgado pelo Deputado Capitão Martins, é importante destacar que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não possui nenhuma influência na gestão dessas escolas. Elas são mantidas pelo estado e pelos municípios, seguindo todas as diretrizes educacionais estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Nossas escolas contam com professores altamente capacitados, que passam por processos seletivos rigorosos e são contratados de forma transparente. Além disso, temos um compromisso constante com a melhoria da infraestrutura das escolas e a valorização dos profissionais da educação.
É lamentável que o deputado tenha feito uma denúncia infundada e seletiva, prejudicando uma comunidade que já é marginalizada há décadas. Precisamos combater a desinformação e buscar a verdade dos fatos, garantindo a democracia e a diversidade que são protegidas por nossa legislação.
Convidamos o deputado a direcionar seu trabalho para questões reais que afetam a educação em nosso estado. Temos um observatório educacional na Assembleia Legislativa, que identifica problemas como falta de recursos, desvalorização salarial e infraestrutura precária nas escolas. Essas são as questões que merecem nossa atenção e soluções efetivas.
Vale ressaltar que uma CPI criada anteriormente para investigar o MST não encontrou nenhuma irregularidade ou fundamentação para as acusações. É importante basear nossas opiniões em fatos concretos e não em narrativas infundadas.
Venha fazer parte dessa mudança na educação! Juntos, podemos construir um futuro melhor para nossas crianças e jovens.
* Adão Pretto Filho é deputado estadual pelo PT/RS.
** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Katia Marko