Todos os 27 países da União Europeia (UE) concordaram em fornecer uma ajuda financeira de 50 bilhões de euros (cerca de R$ 260 bilhões) à Ucrânia. A confirmação foi dada pelo chefe do Conselho Europeu, Charles Michel, nesta quinta-feira (1).
"Isto garante um financiamento constante, a longo prazo e previsível para a Ucrânia. A União Europeia assume a liderança e a responsabilidade pelo apoio à Ucrânia; Sabemos o que está em jogo", afirmou o presidente do Conselho Europeu.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao comentar a decisão, afirmou que "este é um bom dia para a Europa".
Já o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também reagiu à aprovação do pacote financeiro. Em publicação na sua conta da rede social X (ex-Twitter), ele afirmou que "o apoio financeiro contínuo da UE à Ucrânia fortalecerá a nossa estabilidade econômica e financeira a longo prazo, o que não é menos importante do que a assistência militar e a pressão de sanções sobre a Rússia".
A decisão de fornecer assistência econômica à Ucrânia no valor de 50 bilhões de euros estava prevista para ser tomada em dezembro de 2023, mas foi bloqueada pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban.
Nesta quinta-feira, o líder húngaro afirmou que seu país apoiaria a decisão de atribuir assistência à Ucrânia, desde que os países da UE sujeitam esta decisão à aprovação todos os anos e de forma unânime.
Assim, a Hungria poderia voltar a bloquear o apoio à Ucrânia em futuras oportunidades. Anteriormente, Orban disse que queria forçar a UE a reconsiderar a sua política em relação à Ucrânia.
Edição: Lucas Estanislau