Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Internacional

Tensão na Colômbia

MP hostil a Petro foi ação premeditada do governo anterior, diz pesquisadora colombiana

Presidente colombiano e procurador-geral vivem escalada de tensão; colombianos foram às ruas apoiar mandatário

08.fev.2024 às 20h29
São Paulo (SP)
Lorenzo Santiago

Petro assumiu a Presidência em 2022 e conduz a primeira gestão de um presidente de esquerda na Colômbia - Daniel Munoz / AFP

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, enfrenta um campo minado na política colombiana. É o que diz a professora de ciência política da Universidade Nacional da Colômbia Doris Gómez Osorio. Segundo ela, o ex-presidente de direita Iván Duque, antecessor de Petro, teria premeditado o cenário preenchendo as principais instituições de fiscalização com aliados políticos.

Ao Brasil de Fato, a especialista afirma que o enfrentamento entre o Executivo e o Ministério Público, personificado nas figuras de Petro e do procurador-geral da República, Francisco Barbosa, faz parte desse contexto.

“Quando Petro assume, a controladoria e a procuradoria estão ocupados por pessoas de linhas políticas diferentes e passam a investigar o presidente. Foi uma ação premeditada de Duque. Há claramente um cenário de disputa entre o que representa o projeto político de Petro com a oposição, que tem controle sobre esses organismos”, afirmou.

Petro e Barbosa travam uma batalha política que ganha contornos eleitorais na Colômbia. Nas últimas duas semanas a temperatura subiu entre os poderes e posicionou em campos opostos os dois atores que ganham cada vez mais antagonismos para o pleito de 2026.

Mas as diferenças políticas entre os dois são antigas. O procurador é amigo de Iván Duque há mais de 20 anos, quando se conheceram no curso de Direito. Eles fazem parte do mesmo grupo político, de oposição ao governo de Petro. O procurador-geral foi conselheiro presidencial para os Direitos Humanos e Assuntos Internacionais de 2018 a 2020 no governo de Duque e foi indicado por ele para chefiar o MP. 

Já Petro assumiu a Presidência em 2022 e conduz a primeira gestão de um presidente de esquerda na Colômbia. Liderando o Pacto Histórico, ele implementou medidas progressistas e encabeça o projeto de Paz Total, que se tornou uma política de Estado a partir da aprovação da lei 418.

Desde então, o Executivo tem enfrentado uma série de acusações do MP. Investigações contra a Federação Colombiana de Educadores (Fecode) e a suspensão do ministro das Relações Exteriores, Álvaro Leyva, foram as últimas disputas que ainda estão sendo travadas e o estopim para protestos.

Manifestantes foram às ruas nesta quinta-feira (8) convocados por Petro para demonstrar apoio ao chefe do Executivo, pedir agilidade na escolha do novo procurador e protestar contra a politização do MP. Os atos ocuparam as ruas de Bogotá, Medellín, Cali e outras cidades colombianas. 

Segundo Doris Gómez Osorio, as marchas são uma tentativa de Petro de demonstrar força, apoio de diferentes setores como sindicatos, professores e estudantes e busca colocar no horizonte uma disputa eleitoral.

“Temos que considerar que ele também é pré-candidato presidencial. Por isso, também tem um caráter de se manter na frente na disputa contra opositores que pretendem ir às urnas. Ele já falou da necessidade de uma reeleição para seu projeto político”, disse a professora.

Perguntado, Barbosa foge na resposta e não diz se será candidato de forma clara, mas deixa o cenário aberto. “Não penso em nada diferente de terminar o meu mandato como procurador”, disse em entrevista à rádio Blu em janeiro, mas enfatizou: “do jeito que a Colômbia está, vai de mal a pior. Este país não pode aguentar mais anos nestas condições”.

Aparições em programas de televisão e rádio também contam para o jogo que Barbosa coloca na disputa com Petro. Para a professora Osorio, o que Petro faz nesse campo é estar ativo nas redes sociais para responder. 

“A grande imprensa é muito próxima a Barbosa. É um personagem que tem comunicação direta com os grandes veículos na Colômbia. As redes são uma forma de resposta rápida de Petro, mas se transformam em uma plataforma com muitos riscos, porque toda hora tem declarações sem fundamento e que confundem a opinião pública”, disse Osorio.

A professora faz referência a uma publicação em uma conta falsa do procurador-geral Francisco Barbosa, que afirmava abrir investigação contra Ricardo Roa, presidente da empresa petrolífera colombiana Ecopetrol. Petro respondeu e disse que o MP busca um “golpe de Estado”. Em nota, o MP disse que o procurador-geral não tem nenhuma conta em redes sociais. 

Novo procurador aprofunda crise

As manifestações também colocam em foco a escolha de um novo procurador-geral. O mandato de Francisco Barbosa termina em 12 de fevereiro. A Corte Suprema de Justiça realizou nesta quinta-feira a segunda sessão para tentar fechar consenso sobre o nome para assumir o cargo em um processo que se arrasta há cinco meses. No entanto, os magistrados não chegaram a um consenso. 

Com isso, a atual vice-procuradora, Marta Mancera, deve assumir o cargo. Ela é próxima a Barbosa e foi investigada por supostamente proteger funcionários corruptos que trabalhavam no distrito de Buenaventura.

Petro apresentou a sua lista tríplice à Corte em agosto. Para ser empossado, o novo chefe do MP precisa receber ao menos 16 votos dos 23 magistrados que compõem a Corte. A primeira votação se alongou e terminou só em 25 de janeiro. Os ministros não chegaram a um consenso sobre o novo nome porque 13 votaram em branco.

Para a professora Doris, o governo tem elementos para afirmar que a demora na escolha de um novo procurador é o movimento de uma peça no xadrez político colombiano. “Se olhamos a composição da Corte e a maneira como foi conduzida a discussão, há elementos para dizermos que neste caso há uma questão política que foge ao regimento procedimental. Isso pode nos levar a uma confrontação”, disse a professora. 

Editado por: Lucas Estanislau
Tags: MPPetro
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

FESTIVAL ABONG

Debate sobre crise climática precisa incluir comunidades tradicionais, defendem especialistas

DISPUTA

Câmara recorre de decisão do STF sobre ação penal contra Ramagem

13 de maio

Ilú Obá De Min faz lavagem no Bixiga para marcar ‘falsa abolição’

Futuro compartilhado

China e Brasil assinam acordos de cooperação pelo terceiro ano consecutivo; confira lista

DIA DE LUTA

‘Estou cansado’: Douglas Belchior desabafa sobre ‘mentira histórica’ do 13 de maio e estagnação do racismo

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.