O casal de aposentados, Maria Luiza, Benedito, e a filha Marineia Ferreira, há décadas, desde os anos 70, moram nas imediações da vila Uberlândia, na região do Formosa, bairro Novo Mundo.
Eles não aguentam mais a incidência de cheias na rua Carolina Castelli, mesmo diante de uma chuva passageira, porém forte, como as de ontem (18 de fevereiro).
O destino das águas pluviais acumula-se na rua em frente da casa dos Ferreira e de alguns vizinhos. Relatam que não contam com amparo da prefeitura neste sentido. E que tiveram que ,eles mesmos, parte do problema.
“Reclamamos há anos. Já perdemos três vezes as coisas. Então, aterramos a frente de casa com caliça, pedra, mas a água até uma parte da casa”, relata dona Maria Luiza.
Miriam Medeiros, costureira, há cerca de doze anos vive na região, numa família de dez pessoas. “Quando precisa sair ficamos ilhados, como vamos sair, não tem jeito. Não tem por onde sair, sensação ruim a cada chuva”, relata. E mostra o impacto das águas que vão “Até o fundo, não vence, já entrou duas vezes”, lamenta.
“Quando precisa sair ficamos ilhados, como vamos sair, não tem jeito" / Pedro Carrano
Parolin
Como a reportagem do BDF PR vem denunciando, moradores do Parolin também foram gravemente afetados pela água das chuvas, sendo que o canal extravasor da prefeitura não foi suficiente para impedir que as águas entrassem no interior das casas.
Prefeitura
Enviamos mensagem para a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) e aguardamos resposta sobre a situação no bairro Novo Mundo.