Governo federal

Aprovação do trabalho de Lula cai três pontos percentuais em três meses, segundo pesquisa Quaest

No total, foram entrevistados 2 mil brasileiros de 16 anos ou mais, entre 25 e 27 de fevereiro, em 120 mil municípios

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Apesar da queda, o trabalho de Lula é considerado melhor do que o feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para 47% dos entrevistados - Michele Spatari/AFP

O trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 51% dos entrevistados pela Quaest Consultoria e Pesquisa, em levantamento publicado nesta quarta-feira (6), encomendado pela Genial Investimentos.  

No total, foram entrevistados 2 mil brasileiros de 16 anos ou mais, entre 25 e 27 de fevereiro, em 120 mil municípios. O nível de confiança é de 95%; e a margem de erro, 2.2 pontos percentuais para mais ou para menos.  

O percentual está abaixo do que foi registrado em dezembro de 2023, quando o trabalho do petista ganhou a aprovação de 54% dos entrevistados. Naquela época, 43% desaprovaram a atuação de Lula. Hoje, essa taxa subiu para 46%. O percentual de pessoas que não souberam ou não responderam se manteve em 3%. 

Apesar da queda, o trabalho de Lula é considerado melhor do que o feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para 47% dos entrevistados.  

A aprovação do trabalho de Lula aumenta conforme cresce a idade do eleitorado. Entre os entrevistados de 60 anos ou mais, 61% aprovam. Já entre aqueles de 16 a 34 anos, o percentual cai para 46%. Em relação ao sexo, o percentual se manteve em 51% entre homens e mulheres. 

Já em relação à escolaridade, Lula é mais bem cotado entre aqueles que possuem somente o ensino fundamental: 59% aprovam. Os entrevistados que têm ensino superior incompleto ou mais do que isso somam apenas 45% de aprovação.  

A proporção é parecida quando o termo é renda: aprovação maior entre aqueles que ganham até dois salários mínimos (61%) e menor entre os que recebem mais de cinco salários mínimos (44%). A maioria dos que aprovam também é preta (58%) e católica (58%). 

 

Edição: Vivian Virissimo